e eles perderam porque
segunda-feira, junho 26, 2006
771. Razões de uma vitória e de uma derrota
e eles perderam porque
sexta-feira, junho 23, 2006
770. Protocolo de Estado e bizantinices…
Não, não estou a referir-me à questão bizantina (por parte do PS), da precedência dos militares nos actos oficiais. O assunto é de índole de tal modo cretina que nem sequer perco tempo com tal treta.
Também não venho criticar o que anda a ser discutido na AR, de forma a que pareça assunto de altíssima prioridade que não possa deixar de ser urgentemente dilucidado pelos nossos cada vez mais preclaros (diria mesmo ínclitos) deputados de uma cana, ou seja a questão dos convites ou não convites à hierarquia católica, para, nessa qualidade, estar presente nos mesmos actos oficiais.
Embora católico – não tão praticante como gostaria de ser, por questão de coerência, diga-se – confesso que o assunto pouco ou nada me incomoda. E atrevo-me mesmo a dizer que nada deveria incomodar a Igreja portuguesa, se atentarmos que essa mesma Igreja – aqui já não apenas a portuguesa, mas a universal – “não deve ser deste mundo, porque o Reino de Deus não o é também”.
Assim sendo, entendo mesmo que, se o Estado – ou alguns de seus conjunturais, mas também relapsos detentores – entendem que a não devem convidar para tais actos, creio que a Igreja portuguesa deverá até agradecer a “deferência”, pois que… a bem dizer, quem é que quer sentar-se ao lado de tais representantes de tal Estado? Só quem não estiver em pleno uso das faculdades mentais que lhe estarão distribuídas pelo Criador ou alguns palermas que jamais algo de valioso praticaram na vida, mas que, não obstante isso, não foram capazes da atitude digna de recusarem uma das comendas que tão abundantemente (que até foram completamente desvalorizadas e algumas certamente que andarão já pela Feira da Ladra, aos pontapés) por aí foram sendo desperdiçadas nos últimos 20 anos, isto é, de 1986 para cá…
– Mas, então, se não é por uma coisa ou outra, por que razão é que apareces tu aqui a “botar” sentenças? – perguntará o leitor que me atura, profundamente intrigado. E com toda a razão, lealmente reconhecerei.
Pois bem, aí vai:
Ao ouvir todas estas discussões bizantinas e que mais se assemelham a tretas de quem mais não tem – ou não sabe – que fazer, e, por isso, resolve andar para aí a “encanar a perna à rã” ou a “engrolar o cidadão”, com menoridades idiotas, lembrei-me de que os nossos iluminados políticos de duas canas (agora já duas, porque vão em crescendo…) deveriam levar a sua impostergável coerência até ao fim – porque de coerência e tomates (isso mesmo, tomates, ou seja, aquilo que os verdadeiros homens têm por condição usar entre as pernas e que lhes faz crescer a barba e pêlos e bíceps e, ao mesmo tempo, lhes engrossa a voz, enquanto os “obriga” a não “cavarem” em retirada perante certas situações mais incómodas, como se não passassem de donzela pudibunda, das que, aliás, já caíram em desuso, haja Deus!) é que a gente precisa nos políticos, a que temos que suportar a mais assustadora das incompetências e a mais acobardante falta de coragem – e, “atirando-se” de cabeça e convicções inabaladas para a separação total da Igreja e do Estado, em coerência, repito, acabar de vez com os feriados constituídos pelos dias santificados da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, que tanto abjuram e de que tanto se envergonham.
É certo que “roubariam” ao mortal português comum cinco feriaditos que tanto jeito fazem. E cinco feriaditos (mais uns tantos dias de pontes, que lá se vão arranjando sempre...), num total de catorze anuais, sempre pesam e retirá-los cria um certo mal estar. Mas seriam coerentes e de coerência é que todo o ser humano mais precisa. Por maioria de razão, os políticos. Aliás, nenhum sacrifício é grande perante, em contraposição, a perda de coerência e verticalidade. Em homens de honra, claro! Mas os nossos políticos por certo que serão homens de honra e de antes quebrar do que torcer, em questão de princípios.
Isto posto, venho humildemente rastejante suplicar aos ínclitos (diria mesmo preclaros e conceituados) políticos de faxina o especial favor de alguma verticalidade e congruência, riscando do calendário oficial (não confessional) de Portugal, os feriados que não se conformam com o digníssimo estatuto do Estado que servem tão desveladamente e até aqui tão ao sabor das meras e hipócritas conveniências conjunturais e desavergonhadas.
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segunda-feira, junho 12, 2006
769. O arrependimento de Pedro
sábado, junho 10, 2006
768. Ao menos nisto!...
Está em curso o Campeonato do Mundo de Futebol, versão 2006.
Já que, no resto, andamos pelas ruas da amargura, ao menos que nisto possamos não fazer feito de todo.
Vamos em frente, Portugal!
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( at
Até mesmo porque a nossa cota de asneiradas e barracadas, em futebol, para gozo da estrangeirada, está já mais do que esgotada.
sexta-feira, junho 09, 2006
766. Os amigos de Sócrates e a Arrábida
Isto é o que a Secil de José Sócrates anda impunemente a fazer à Serra da Arrábida, que é Parque Natural do país e tem vegetação única no Mundo.
Esta é também a tal pedreira em que, segundo a propaganda dos amigos de José Sócrates, da Secil, têm vindo a reflorestar, afirmando a pés juntos e com cartazes de propaganda capciosa (para ser moderado...), que já plantaram mais de UM MILHÃO de árvores. Milhão mais invisível...
765. Bamos lá, pessoal, qu'é uma preça!...
”Não faz sentido ter um conjunto de cadeias onde o número de guardas prisionais excede o número de reclusos"
* * *
Tô d’acordo, ó sôr ministro, tô d’acordo, pôs atão!
S’os guardas prisionais sam mais q’as mães e os presos menos q’as ditas… tô d’acordo c’o fexo das prisons!
S’as horas de trabalho dos centros de saúde sam mais q’as mães e os doentes menos qu’as ditas… tô d’acordo c’o fexo dos centros… até mesmo às 3 da tarde…
S’os putos qu’nam querem nascer sam mais q’as mães e as parideiras menos qu’as ditas… tô d’acordo c’o fexo das maternidades
S’os putos qu’iram nascer a España seram mais q’as mães e as mães também p’ra lá vão… mailos pais… os tios, os avós, o cão, o gato e o piriquito… tô d’acordo c’o fexo do recenseamento dos portugueses que, esses sim, cada vez mais nascidos lá fora, serão menos q’as mães cá dentro… e, açim çendo, pr’a quê contar os maganos?
S’os processos em juízo sam mais q’as mães e os vêem chegado o dia do julgamento menos qu’as ditas… tô d’acordo c’o fexo dos tribunais
S’os espanholes em Portugal sam mais q’as mães e os portugueses menos qu’as ditas… tô d’acordo c’o fexo do país
S'................ tô d'acordo....
S'................ tô d'acordo....
S'................ tô d'acordo....
S’estes gobernantes sam mais q’as mães e os governados menos qu’as ditas… e com munto menos pachorra pr’ós aturar… tô d’acordo c’o fexo do governo e a eisportassão de tam exçelssos gobernantes para os antípodas dos antípodas.
NB.- Tô também a ficar munto preocupado por tar cada vez mais d'acordo c'o raio do Goberno. Debo tar a ficar lélé da cuca!...
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quinta-feira, junho 08, 2006
764. Por favor, segurem Freitas…
Freitas do Amaral continua imparável e, se ninguém o segura, ainda sai dali algo de que todos teremos que nos lamentar.
Imagine-se que, hoje, em declarações em conferência de imprensa, jactou mais esta:
- Nos termos do acordo agora celebrado (e porque só agora e não antes de terem daqui saído os homens, com o que se teria evitado que andassem por lá a ser obrigados a figuras tristes?...), a GNR terá a seu cargo a responsabilidade pela segurança do bairro mais problemático de Dili. Quando as coisas estiverem definitivamente serenadas, então ficará com a responsabilidade de toda a cidade de Dili.
Pensava eu,
pensavas tu,
pensava ele ou ela,
pensávamos nós,
pensáveis vós,
pensavam eles ou elas
que “Quando as coisas estiverem definitivamente serenadas...” a GNR terá a seu cargo tão somente a responsabilidade de regressar a casa de imediato, uma vez que a razão que a Timor levou o contingente terá deixado de existir.
Isto pensarão todas as pessoas de senso comum, desde que com altura suficiente para chegar ao quadro preto das salas de aula do 1º ciclo.
Não o mne…
Apre, que é demais! Não há cavadela que dê que não acabe em estraçalhamento de mais uma minhoca!... Assim, não há "minhocal" que resista!
Que raio de compulsão esta de que parece sofrer o referido senhor, que o obriga a não se calar em circunstância alguma, mesmo quando até ele devia perceber que o melhor será nada acrescentar, para mais não estragar do que já não está em bom estado?
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quarta-feira, junho 07, 2006
763. Quando a diplomacia é feita sobre o joelho...
Sic Notícias - 2006junho07 - 20.38 horas
Não é nada que não fosse esperado.
Quando a diplomacia é feita sobre o joelho e por amadores, normalmente dá nestas partes gagas e que apenas nos envergonham perante o mundo.
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Chega de incompetência, senhores!
A GNR vem? Então, façam vocências o especial favor de se irem embora. De preferência para os mesmos antípodas... ou outros mais longe.
O que presuntivamente estão a governar é um país, não uma mercearia...
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sexta-feira, junho 02, 2006
762. Este Freitas... este Freitas...!
Freitas do Amaral, o inefável ministro dos negócios estrangeiros que nos coube em sorte, saíu-se com mais uma de gargalhada... ou de choro convulsivo.
A propósito do enquadramento das forças militarizadas da GNR (120 homens) que seguirão - certamente que hão-de-seguir, nem que seja daqui a 30 anos... - para Timor, afirmou que Portugal se opõe terminantemente a que sejam enquadrados num comando supremo australiano, que já estava previamente negociado entre Timor e a Austrália.
Imagem de homem duro e valente, esta a do ministro; imagem de nação dura e valente, esta que o governo e o seu inefabilíssimo ministro querem dar de Portugal, perante o mundo e os palermas dos australo...pitecos!
Esquecem-se, porém, de que as tropas (tropas e não simples forças militarizadas portuguesas) têm vindo, como aliás outras, a actuar sob o comando de outros exércitos, em vários teatros de guerra, como seja nos Balcãs, em Angola, no Afeganistão, etc... Já actuaram as nossas tropas sob comando italiano e britànico, pelo menos...
Então, por que razão a GNR - simples força militarizada e não força militar - já não pode? Então, parcelas importantes do Exército Português podem ficar submetidas a comando estrangeiro e uns meros 120 homens e mulheres da GNR já não? Porquê, já agora?
E mais: O que quer o inefável Freitas?
Que as forças militarizadas da GNR - que andam há quase quinze dias a dizer que vão, mas nunca mais vão, enquanto os outros, australianos, neozelandeses e malaios já por lá andam a dar o couro ao manifesto (e tanto neozelandeses como malaios, com bem maiores contingentes de tropas regulares e não forças meramente militarizadas) sob um comando único australiano - chegassem, nem sequer vissem e... logo vencessem?
Sim, só faltaria que a exigência fosse a de que, agora que a nossa GNR aqui chegou - uma eternidade após o momento necessário - afastem-se todos quantos por aí andam armados em mandões, que quem vai mandar no pessoal todo são os nossos incomparáveis militarizados. Tenhamos maneiras! Não sejamos ridículos!
Não contentes, porém, com o que já bastava - e sobrava !... - eis senão quando, de novo Freitas - em nome do nosso excelso governo! - reivindica que a GNR fique subordinada a Xanana Gusmão, o presidente, e a Mari Alkatiri, o primeiro-ministro... que são apenas e só os "cabeças" das duas partes em confronto em Timor!
Mas anda tudo grosso ou quê?
Então, sob a alçada de comando militar estrangeiro, como tem acontecido em tantas outras paragens, NUNCA!, mas divididas entre os dois principais contendores actualmente no cenário timorense, tudo bem!? Porquê, já agora também?
Repito: mas anda tudo grosso ou quê? Ou pensam que somos papalvos?
Ora, diga-me lá, senhor ministro das maravilhas diplomáticas:
Se, no auge do conflito, completamente "partidos para a ignorância", o senhor presidente da república de Timor-Leste ordenar à nossa GNR que prenda ou neutralize a acção do seu opositor, ou seja, o senhor primeiro-ministro da mesma República e este, por sua vez, der similar ordem, mas em revidação, a quem vão obedecer os nossos baralhados homens?
E qual, então, o papel dos australianos? E se os australianos e os neozelandeses e os malaios, com contingentes de milhares de homens - que andam já há que tempos a fazer o trabalho que compete aos nosos GNRs e que vão ser postos na ordem... - se chatearem e resolverem fechar os 120 GNRs num campo de concentração, para não atrapalharem o trabalho que já está a ser feito? Que farão então Vossa Excelência e o Excelsíssimo Governo em que se integra ou... dirige, eu sei lá?!
Seja-me desculpada a insistência, mas tenho que voltar à vaca fria:
Mas isto anda mesmo tudo grosso ou quê?
E se, em vez de para Timor enviarmos os GNRs, disponibilizássemos o senhor ministro dos negócios estrangeiros, mais todo o restante governo e bem assim o respectivo chefe, o "nosso primêro", a Xanana e Cª, na condição de lá ficarem com eles, ad aeternum, mesmo para semente? Não seria essa uma medida bem mais ajustada e até... justa?
Ora, vão lá brincar aos governos e diplomacias de treta para longe e desinfestem o país!
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