quarta-feira, dezembro 28, 2005

627. Anda com uma cara, o infeliz!...

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sexta-feira, dezembro 23, 2005

626. Feliz Natal


Santo Natal para todos e que 2006 venha pleno de anseios concretizáveis e, ao fim, concretizados

quarta-feira, dezembro 21, 2005

625. Que vote neles quem quiser...

Nem em momento mui breve
p'la cabeça há-de passar
que meu voto t'hei-de dar.
O diabo que te leve
se te puder aguentar!
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624. Vote nulo, que vota bem...

Tu querias o meu voto
e até sonhavas com ele
mas de há muito que te anoto...
Não me tiras mais a pele!
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623. Ora vamos lá... Vote em verso!

Já qu'é tempo de votar
ir votar é o que nos resta
mas nenhum m'apanha desta
que não 'stou pr'ós aturar
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622. O debate

O debate televisivo de ontem saldou-se nos seguintes resultados:

Por ordem cronológica:

Apreciação traduzida em números:

. Mário Soares ( -3 )
. Cavaco Silva ( -1 )

Apreciação traduzida em palavras:

. Mário Soares - só lhe interessa a chicana política, só aí se movimenta como peixe na água. Verdadeira bola de Berlim balofa e vazia. Segreda-me amigo de longa data que está um perfeito "búlgaro". Porquê? Só arrota "bulgaridades". E, para mais, com pouca educação.

. Cavaco Silva - verdadeiramente nada tem para dizer aos portugueses e tudo espremido, do que diz, nada é. Autêntico limão seco.

Tudo isto, porém, já todos sabíamos. Não valeu a pena perder tempo a ouvi-los. Mas isso também todos já sabíamos por antecipação de outros carnavais. Quem nos mandou cair na esparrela de perder tempo com aquela pepineira, quando o poderíamos ter ganho fazendo algo de verdadeiramente útil?

Sabem que vos digo? Estamos feitos ao bife.

Se os deuses não nos acodem ainda alguns de nós se... tramam!

Isto é que vai uma crise?
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terça-feira, dezembro 20, 2005

621. A coerência dos incoerentes

Como é sabido, a pedido de algumas famílias, ao que parece nem sequer constituídas, e estribado na circunstância de a nossa Constituição prescrever a separação da Igreja e do Estado, considerando Portugal um Estado de Direito não confessional, o Governo que temos deu “instruções” às escolas no sentido de que fossem retirados os crucifixos que por elas estivessem afixados em tudo quanto fosse sítio.

Tenho a minha opinião sobre o assunto, mas não vou expressá-la aqui, uma vez que não interessa para o caso de que vou tratar.


O Governo decidiu o que decidiu, não teve, porém, coragem suficiente para assumir frontalmente o problema, tendo-se limitado a dar “instruções” ou “sugestões” ou lá o que foi e que ninguém entendeu bem…

Mas se decidiu ou instruiu ou sugeriu, está decidido, está instruído, está sugerido. Bom proveito lhe faça.

O que não se entende é que representantes desse mesmo Estado, laico, não confessional, separado da Igreja, de todas as Igrejas, como tem que ser, não cumpram a Constituição da República, strictu sensu, limitando-se a observá-la apenas naquilo que se lhes afeiçoa melhor aos interesses próprios.

Mandaria a coerência de qualquer ser pensante coerente que, uma vez tomada a posição a que me refiro acima e de que todos tomámos recentemente conhecimento, que o Estado, representado por Presidente da República, Assembleia da República e Governo, se afastasse de vez da Igreja e, consequentemente, de todos os assuntos religiosos.

Que acontece, porém?


Acontece que a Assembleia da República ostenta – garbosamente ostenta – na sua entrada principal, uma enormíssima - quase diria afrontosa... – árvore de Natal!

E mais:

Acontece, igualmente, que esta tarde, ao chegar a casa, tive oportunidade de assistir à transmissão, via canal Parlamento, de uma mensagem natalícia trazida até aos portugueses pela palavra da 2ª figura do Estado Português, Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República, o próprio.

Mas, então, em que ficamos?!

É que – e lembra-se isto a benefício de quem esteja esquecido ou nunca tenha sabido – que os termos "natal" e "natalício" significam "respeitante ao nascimento" e que o nascimento é o de Cristo. Logo, o significado da quadra de Natal outro não é do que a comemoração do aniversário do nascimento de Jesus Cristo, filho do Deus dos cristãos. Já lá vão 2005 anos desde que assim é, repetidamente, pelo que não há possibilidade de se alegar ignorância do facto.

Repito: mas, então, em que ficamos?


O Estado Português – e logicamente os respectivos agentes em sua representação – é não confessional ou antes pelo contrário?

Se é não confessional, por que razão a atitude de expor publicamente um símbolo de um evento cristão no edifício do Parlamento – o edifício do Estado por excelência! –, à vista de todos? Se é não confessional, por que razão um seu dignitário, o segundo da mais alta hierarquia, profere mensagens de Natal? Será que a exibição desse símbolo da comemoração do Natal cristão e a mensagem comemorativa do natalício evento cristão não afrontam os seguidores de outros credos também, como o crucifixo pendurado na parede de uma qualquer obscura escola?

Onde está a coerência do Estado não confessional?

Duas perguntas se perfilam agora:

1. Será que os restantes representantes do Estado vão – eles também – proferir mensagens semelhantes, como, aliás, têm feito todos os anos, até aqui? Mas até aqui desculpavelmente, ao passo que, a partir de agora, sem desculpa alguma. Fica-se na expectativa...

2. Será que coerentemente os representantes do nosso Estado laico e não confessional, vão tratar todas as restantes religiões de forma igual, ou seja, quando do Ramadão, endereçarão uma mensagem aos muçulmanos e apressar-se-ão a colocar à porta da Assembleia um símbolo dos coramistas? E o mesmo se diga em relação aos budistas? E o mesmo se diga em relação aos induístas? E o mesmo se diga em relação aos xintoístas? E o mesmo se diga em relação aos adoradores de belzebu, que os há, como é sabido, e também são cidadãos de corpo inteiro? E etc. e etc. e etc.?

Quando se tomam atitudes, principalmente quando tais atitudes são assumidas por responsáveis a altos níveis do aparelho do Estado, há que manter a mais rigorosa das coerências. A todo o custo. Sob pena de se perder para sempre qualquer tipo de credibilidade.


É que incoerente em sua alcova, qualquer um pode ser, sem prejuízo para ninguém. Incoerências em representação do Estado... bem... isso já é outra coisa... E há que saber distinguir.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

620. Maré cheia

A partir de hoje, somos 6.500 milhões.
Que inflação!?!

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sexta-feira, dezembro 16, 2005

619. Olha... olha....

... agora até já se zangam as comadres umas com as outras e metem-se em tribunal e tudo, por causa das sondagens!!!

Será que são mesmo encomendadas?!

Na, não acredito. Acho gente daquela absolutamente incapaz de tais nefandices!...
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618. Vote em verso

Já que é tempo de votar
não votar é que não presta,
mas votar em gente desta
é pouco senso mostrar
e estragar o que nos resta.
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617. Presidenciais uma vez mais

Já aqui fiz saber, ex abundante, que votarei nulo nas presidenciais. Tanto na 1ª como na 2ª volta.

(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria vê-los todos eliminados na 1ª volta...)

É, pois, facto assente. Votarei nulo. Entendo que nenhum dos candidatos merece o esforço de se pegar numa caneta para assinalar uma cruzinha no quadrado que lhe está atribuído.

(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria até que, em vez de lhes atribuírem um quadrado, lhes destinassem muitos quadradinhos...)

Gostaria, todavia, de ir um pouco mais longe e explicitar ainda melhor a minha posição acerca deste tema.

(Aqui para nós que ninguém nos ouve, tema que é da maior irrelevância... Nem sei mesmo por que motivo gente sã de espírito como nós, os que não concorremos, ainda perdemos tempo com peanuts destes...)

Assim, na 1ª volta, votaria (votarei) nulo, haja o que houver.

No caso de se chegar a uma 2ª volta, se a minha posição não fosse essa, a de votar nulo, procederia como segue:

1. Se os candidatos fossem Aníbal e Mário ou Anacleto ou Jerónimo, continuaria a votar nulo;

2. Se os candidatos fossem Aníbal e Alegre, garanto que alegremente votaria Manel. Seria o menos gravoso e até poderia brindar-nos com alguns gongóricos e arrebatadores poemas, ou seja, sempre poderia ter algum préstimo...

Mas, repito, agora em favor dos propensos a leituras apressadas:

Isso seria se a minha posição não fosse a que é, ou seja, a de torcer para que todos eles e mais umas três centenas de outros iguais, fossem de férias para... por exemplo Bora-Bora e por lá ficassem eternamente sentados no chão dos bungalows, com as pernas balançando e os pés mergulhados nas tépidas águas ou a chatear a mona aos caranguejos, deixando-nos a nós por cá a tratar da nossa vidinha, com outras gentes, mais prestimosas, diligentes e, acima de tudo, competentes e com a noção das responsabilidades.
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quinta-feira, dezembro 15, 2005

616. As "comboiadas" continuam...

Ora, vamos lá a fazer contas, para melhor percebermos essa coisa do socrático TGV

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1. Segundo preconizavam os governantes portugueses, a linha Lisboa-Madrid teria um movimento anual, nos dois sentidos, de 5.000.000 de passageiros (cinco milhões, ou seja, metade da população do país).

Vejamos, então:

5.000.000 : 365 dias de ano = cerca de 13.700 passageiros/dia, incluindo fins de semana

Depois, alertados por alguém mais atento às realidades, lá rectificaram a coisa para 2.500.000. Mesmo assim, façamos novas contas:

2.500.000 : 365 dias de ano = cerca de 6.850 passageiros/dia, igualmente incluindo fins de semana.

O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?

Será que é lúcido pensar-se que o equivalente a metade da populaçãp portuguesa, incluindo a das Regiões Autónomas, levará o ano a passear de TGV entre Lisboa e Madrid? A fazer o quê?

2. Segundo os planos arquitectados, a ligação Lisboa-Porto e vice-versa será feita 20 vezes por dia.

Vamos lá a mais umas contitas:

Partamos do princípio de que cada composição leva 600 pessoas (o que até nem é muito…).

600 pessoas x 20 ligações = 12.000 passageiros/dia
12.000 x 30 dias = 360.000 passageiros/mês
360.000 x 12 = 4.320.000 passageiros/ano

Ou seja, cerca de metade da população portuguesa andará todo o ano a passear de TGV entre Lisboa e Porto! A fazer o quê?

O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?

Há mais:

Se 5.000.000 (cinco milhões) de nós andam todo o ano a passear entre Lisboa e Madrid e outros 4.320.000 (quatro milhões e trezentos e vinte mil) ao mesmo tempo e durante o mesmo prazo a fazer o mesmo entre Lisboa e o Porto, parece legítimo que se pergunte:

- E, entretanto, quem é que está a trabalhar?

Sim, porque 5.000.000 para um lado e 4.320.000 para outro dá 9.320.000.

Ora, segundo o último censo, somos 10.300.000 (dez milhõ
es e trezentos mil), pelo que apenas ficam de fora das socráticas comboiadas 970.000 portuguesitos, que serão quem estará a trabalhar para que os outros possam andar na boa vai ela.

Ora, 970.000 a trabalharem para 9.320.000, ou seja, em proporção 1 a trabalhar para cada 10, dá barraca, como se sabe. Foi quase assim que chegámos ao que chegámos. Ou não foi?!

* * *

Outra singularidade curiosa:

Para quando está previsto início do funcionamento do TVG? Para daqui a 7 ou 8 anos, não é assim?

Mas que extraordinária capacidade de gestão esta dos nossos iluminados gestores-governantes que até já fixaram o preço dos bilhetes, tanto para o trajecto Lisboa-Porto e vice-versa, como para Lisboa-Madrid!!!

Oitenta euros no primeiro caso e duzentos euros no segundo.

Que categoria de gestão, que imensa sabedoria. A oito anos do evento, sabem já o custo dos bilhetes, haja, ou não, subidas ou descidas do preço da electricidade e do petróleo e do… e do… e do…

O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?

Para além disso, atente-se ainda mais nesta circunstância:

Quando o TGV estiver pronto, será que haverá 4.320.000 portuguesitos valentes em condições de pagar 80 euros, ou seja, 16 contitos por uma viagenzita Lisboa Porto?

Haverá mesmo?

Ai, abençoado sejas tu, mê rico Sócrates!... Uma dessas é muito melhor do que o bacalhau a pataco da 1ª república. É um verdadeiro e emocionante portuga in motion no socrático consulado!...

Tem dó. E não queiras fazer de nós mais ceguinhos e cretinos do que alguns já somos, ok? Porra, que assim não vale!... É demais!

615. The best wallpaper ever made

the best wallpaper ever made.jpg Posted by Picasa Apanhado por aí... Click na imagem para ampliar
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domingo, dezembro 11, 2005

614. A revisitação

Para quem se tenha esquecido ou não tenha mesmo sabido, aqui se consigna que a palhaçada de Barcelos outra coisa não é do que a palhaçada da Marinha Grande, agora revisitada.

Veremos se tão canhestra habilidade ainda colhe frutos.
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sexta-feira, dezembro 09, 2005

613. Quer deitar-se a adivinhar a explicação?

Finalmente!

Foi encontrada a explicação para a socrática pressa em avançar com alguns projectos capazes de deixaram o próprio Deus siderado de espanto.

Vejamos:

- Tá ispilicado! Ó num tá?

* o TGV para Espanha

* o aeroporto da OTA

* as SCUTS em direcção à fronteira

e até

* o já também na berra porto de águas profundas de SINES.

A razão é bastante lógica e só podia ter nascido em espírito de grande altruísmo, pelo que se espera que os visitantes do blog acertem à primeira.

Para o efeito, dispõem de prazo que expirará às zero horas de 3ª feira, 13 de Dezembro de 2005, após o que aqui se deixará a solução do enigma, que, afinal, rapidamente deixou de o ser...

Quem acertar não receberá qualquer prémio, mas guardará a inigualável satisfação de ter demonstrado urbi et orbi tratar-se de pessoa com fino sentido de percepção das coisas deste mundo e das idiossincrarias alheias.

Vamos lá tentar adivinhar as razões de Sócrates, valeu?

612. O voo da ÁGUIA

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Por vezes...

Sim, por vezes a ÁGUIA lá se vai esquecendo das agruras da vida actual, ao mesmo tempo que recorda glórias passadas. Quando tal acontece, o coração lá se nos enche de calor e o sangue - vermelho, tão vivo! - corre levozmente por todo o corpo, vivificando.

Aconteceu uma vez mais na passada quarta-feira, 7 de Dezembro do ano da graça de 2005.

Que alegria!

Curiosamente, sempre tão lesta a festejar acontecimentos tais, a Sulista fechou-se em copas. Atão, rapariga, que é lá isso? Ora vamos lá experimentar: BINFIIIIIIIIIICA !!!!!

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quarta-feira, dezembro 07, 2005

611. A última versão do TGV (até agora…)

Segundo as notícias que correm por aí, a última versão do que o Governo pretende para o TGV é a seguinte:

1. Haverá 20-ligações-20 diárias entre Lisboa e Porto
(o que não está certo, porque como é que a malta vai aguentar estar quatro horas por dia sem o comboiozinho entre Lisboa e Porto?)

2. A maior parte dessas ligações será directa Lisboa-Porto, portanto sem qualquer paragem.
E mesmo assim vai ser um problema levado da breca, porque será extraordinariamente difícil conseguir-se lugar, já que irão estar sempre à cunha.

3. Das que não são directas, haverá uma que só parará em Leiria, outra que só parará em Coimbra e outra que só parará em Aveiro.
Tch... tch... tch... Há tantos internados por bem menos...

4. No sentido Porto-Lisboa, haverá paragem na Ota. No entanto, no sentido Lisboa-Porto, não.
Tá certo! Os portuenses precisam dele para chegar à Ota mas os lisboetas não, pois que terão outra linha independente. Sempre foram muito independentes, estes alfacinhas!

Será preciso fazer algum comentário a uma pepineira destas?
Quando é que esta gente deixará de ser ridícula?

E será que chamar-lhes ridículos basta?
Será que tais dislates não são já de outro foro?

Uma última dúvida nos fica:


Perante tamanha comboiada, o que se vai fazer aos voos da TAP e da PORTUGÁLIA e de mais não sei quantas companhias, entre Lisboa e Porto e vice-versa? Pega-se nos aviões e sucata com eles, não?

Lá vai à viola todo o trabalho de Fernando Pinto na recuperação da TAP!

No entanto, ele pode estar descansado que não vai para o desemprego. Transitará para a Administração do TGV mais insólito do mundo, para o recuperar financeiramente, mal decorram 3 semanas de gestão à portuga socialista.

Ó Cristo! Atão quando é que vens cá abaixo ver isto?

domingo, dezembro 04, 2005

610. A boliqueimada androginia

O inefável Cavaco Silva, candidato a presidente da república das bananas em que vivemos, dá-se ao luxo expresso de não querer o apoio, também expresso, de Luís Marques Mendes, presidente do PSD, partido que – queira ou não a cavaquiana figura – é o principal, se não único, sustentáculo da sua candidatura.

Exactamente!... Não o quer perto de si. Como se Luís Marques Mendes ou o PSD tivessem peçonha.

Está no seu direito!

Como, do mesmo modo, seria seu inafastável dever dispensar igualmente o apoio dos militantes e simpatizantes social-democratas. O que, além de correcto, seria atitude de homem. De homem!


Mas não. O boliqueimado contorno dispensa o líder do PSD, nessa qualidade, mas já não o seu voto e o de quantos o seguem.

Ora aí está o homem que raramente se engana e jamais tem dúvidas a reforçar as razões que aqui tenho deixado para que nele não se vote.

Qual hermafrodita, ele basta a si próprio. Não precisa de ninguém, é paradigma da soberba, arrogante até mais não e despreza o PSD, o seu presidente (seja ele quem for!...) e os respectivos militantes e eleitores.


A criatura está-se positivamente marimbando para toda esta gente. Só lhe interessam os votos que lhe possam dar... desde que não o contaminem!...

Ora, se assim é, se a criatura é hermafrodita, então que se baste sozinho e que ninguém se meta em aventuras sexuais alheias.

* * *

Cordeiramente, mansamente, estultamente, porém, a “malta” vai dar o voto – qual massa ejaculada que dá vida – a quem a despreza, a quem a não quer entre os seus lençóis.

Isto, meus senhores, só em Portugal!

Safa, que é preciso ser-se desprovido do mais leve resquício de amor-próprio, brio, pundonor! Só um tolo seria capaz de, depois de escorraçado como cão tinhoso, dar ao escorraçante todo o seu apoio e carinho desvelado, o sagrado sémen mesmo! Um tolo e masoquista, claro!

Mas, como é sabido, há por aí de tudo. Não é verdade?

E é por isso que o senhor Aníbal de Boliqueime, o andrógino, ufanamente se dá estes ares de arrogância inaudita.

Que bela ocasião para lhe provar – por A+B – que, podendo ser que raramente se engane, essas raras vezes são mesmo tramadas! E, desse modo, deixá-lo prenhe das dúvidas… que não tem...

Há ocasiões em que não se deve perder a oportunidade de dar uma valentíssima lição em certos megalitos amorfos que por aí andam.
...
E, para tal, basta um pouco de carácter, pelo que não custa nada, caramba!

Ao menos uma vez na vida!


Que a malta se revolte e mostre que não tem sangue de barata, dizendo, de caras, ao cavaquiano candidato que se vá hermafroditar.

E quanto para mais longe, melhor!... E, hermafroditado e – nessas circunstâncias – bem pago, por lá se deixe ficar.


Ad aeternum!