Já aqui fiz saber, ex abundante, que votarei nulo nas presidenciais. Tanto na 1ª como na 2ª volta.
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria vê-los todos eliminados na 1ª volta...)
É, pois, facto assente. Votarei nulo. Entendo que nenhum dos candidatos merece o esforço de se pegar numa caneta para assinalar uma cruzinha no quadrado que lhe está atribuído.
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria até que, em vez de lhes atribuírem um quadrado, lhes destinassem muitos quadradinhos...)
Gostaria, todavia, de ir um pouco mais longe e explicitar ainda melhor a minha posição acerca deste tema.
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, tema que é da maior irrelevância... Nem sei mesmo por que motivo gente sã de espírito como nós, os que não concorremos, ainda perdemos tempo com peanuts destes...)
Assim, na 1ª volta, votaria (votarei) nulo, haja o que houver.
No caso de se chegar a uma 2ª volta, se a minha posição não fosse essa, a de votar nulo, procederia como segue:
1. Se os candidatos fossem Aníbal e Mário ou Anacleto ou Jerónimo, continuaria a votar nulo;
2. Se os candidatos fossem Aníbal e Alegre, garanto que alegremente votaria Manel. Seria o menos gravoso e até poderia brindar-nos com alguns gongóricos e arrebatadores poemas, ou seja, sempre poderia ter algum préstimo...
Mas, repito, agora em favor dos propensos a leituras apressadas:
Isso seria se a minha posição não fosse a que é, ou seja, a de torcer para que todos eles e mais umas três centenas de outros iguais, fossem de férias para... por exemplo Bora-Bora e por lá ficassem eternamente sentados no chão dos bungalows, com as pernas balançando e os pés mergulhados nas tépidas águas ou a chatear a mona aos caranguejos, deixando-nos a nós por cá a tratar da nossa vidinha, com outras gentes, mais prestimosas, diligentes e, acima de tudo, competentes e com a noção das responsabilidades.
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sexta-feira, dezembro 16, 2005
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