terça-feira, novembro 14, 2006

770. Volto já!

A partir de amanhã, 15 de Novembro, e até um dia destes, não estarei por aqui.
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Andarei um bocado “amarelado”, como se pode constatar na gravura junta.
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I’ll be back in a few days.
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Abraços e beijinhos distribuídos com o maior decoro.

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Ruvasa

769. Aqui está a razão...


... por que escrevi o que escrevi abaixo, no post 767, designadamente a expressão que usei, "verdes de invídia":

"... os recordes que nos motivam são os que já temos, da transparência, da seriedade, da honestidade, da inovação. É um clube com seriedade nos processos e com a transparência da verdade desportiva nas competições onde se envolve..."
(transcrição de post de Mágicoslb)

Parte do discurso de Menezes Rodrigues, vice-presidente do Sporting, perante 300 pessoas, em Évora.

Declarações produzidas - repare-se, pelo vice-presidente do SCP! - sem a precedência de qualquer acicate por parte do SLB, portanto apenas perante a notícia, sem adjectivações.

Atente-se bem na elevação da terminologia usada!...

Facilmente se descortina aqui a tal invídia - e até vinagrete!... - de pequenote. Não do clube, evidentemente - muito embora os clubes sejam grandes ou pequenos consoante grandes ou pequenotes os que os dirigem... - mas de quem se pronunciou.

Está bem evidenciado o verdete da invídia, não?
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domingo, novembro 12, 2006

768. Nu feminino

by James
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767. Sport Lisboa e Benfica. Para memória futura


É isso!

Para memória futura, se deixa aqui registado que, sendo certo que, em historial, nobreza e galhardia, o Sport Lisboa e Benfica tem tido, desde há dezenas de anos, lugar reservado na galeria do muito reduzido lote de clubes realmente grandes, em todo o Mundo, a partir deste mês de Novembro de 2006, passa a figurar como o primeiro clube do planeta em número de associados… pagantes, para alegria de muitos milhões, indiferença de dúzia e meia e desespero de alguns milhares já com as unhas pelo sabugo, verdes de invídia e azuis de sufocação.

Uma saudação para todos.

Ruben Valle Santos

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sexta-feira, novembro 10, 2006

766. Late afternoon thought... (2ª série - 1)

Que importa que a posição que defendo vá ao arrepio da opinião da maioria se é conforme aos limites da verdade e da justiça?
Democracia não significa submissão da verdade e da justiça ao poderio de maiorias não esclarecidas, mas antes o triunfo daquelas sobre estas, pela força da razão.
Ruvasa

quarta-feira, novembro 08, 2006

765. Recorrente é...

... a tremenda falta de educação revelada pelos nossos políticos, sempre que algo se debate no Parlamento.
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À medida que se vão sucedendo as intervenções, mais arrepiados ficamos com tamanha incivilidade.
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Foto da Dir.Serv.Doc. e Inf. da Ass. Rep., publicada no site do Parlamento



Raros são os intervenientes que escapam a esta avalanche de actividade truculenta e cavernícola. Por vezes, somos mesmo levados a pensar que, na antiga praça da Ribeira, se era mais cordato e elevado nos sururus.

O noss'primêro, Sócrates de seu nome, então, já nos habituou a uma postura de afrontamento e crispação inauditos, com autênticos atentados ao civismo de que todos devemos dar provas, principalmente que detém mais responsabilidades perante o País, como ele.

Desta vez, no decurso do debate do Orçamento de Estado para 2007, não fez excepção, tendo-se portado comme d'habitude, ou seja, de forma lamentável.

Foi, porém, muito bem secundado pelo ilustre Teixeira dos Santos, ministro de Estado e das Finanças.

Os restantes comparsas, os afectos e os desafectos, não conseguiram chegar-lhes aos calcanhares. Têm muito ainda que aprender...

Devia haver um meio de os pôr de castigo, obrigando-os a assistir a todos os debates do Congreso de los Diputados, de Madrid, a título de exemplo, para ver se aprendem a portar-se como cavalheiros, ou seja, a debaterem os respectivos pontos de vista, numa base de digno comportamento cívico, ao menos de forma elementar.
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terça-feira, novembro 07, 2006

764. Repousemos um pouco

Michael Barnes - Art Nudes
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763. Como era de esperar


O soi-disant debate de ontem no “Prós e Contras” da RTP1 não desmereceu do que é hábito neste tipo de encontrões à esquina, tão característicos da política portuguesa.

O que, noutras paragens deste planeta, em doses mais ou menos elevadas, serve para esclarecer os cidadãos acerca da situação do respectivo país, das posições de cada um dos intervenientes no debate e das soluções possíveis, em Portugal tem servido – sempre, valha-nos Deus! – apenas para provocar ruído ou, quando muito, para que um dos intervenientes – o conjuntural detentor do poder – se espraie em considerações menores e desviantes, tendentes a camuflar a verdade a todo o custo ou, quando menos, a abafar a verdade alheia - e menorizada - em detrimento da verdade própria, por via de regra engrandecida, mesmo e principalmente quando sem mérito descortinável.

Uma vez mais foi o que se verificou ontem no Pós e Tontas, de Fátima Campos Ferreira.

Já se esperava que o “encontro” para nada servisse que não uma amena cavaqueira de tontices, sem interesse nenhum para o esclarecimento do fundo da questão que é, não esqueçamos, a razão por que, 32 anos após a Revolução de Abril, estamos onde estamos e como estamos, e bem assim a tentativa de “achamento” de uma qualquer solução ou conjunto de soluções que possa levar-nos a começar a sair desta vil tristeza em que todos estes senhores, que tanto falam mas nada de útil dizem, nos meteram.

É certo que três dos intervenientes (e mais três assistentes a quem generosamente foi concedida a palavra como se lhes estivesse a ser oferecido o Reino dos Céus) ainda tentaram mexer as coisas e entrar na abordagem do que realmente interessa.

Na verdade, Daniel Bessa, Medina Carreira e Octávio Teixeira – uns com mais tacto do que outros e outros menos simpaticamente do que uns (embora a simpatia aqui não colha, porque não se pode dizer coisas duras que têm que ser ouvidas, de forma doce, sob pena de não se ser ouvido ou ser-se tomado por igual a tantos vendedores de banha da cobra que por aí andam a vender mezinhas milagreiras que apenas agravam a doença) – deram uns lamirés relativamente ao tal fundo da questão.

Como, porém, o “dono” do programa era o ministro, Teixeira dos Santos, e a mestre de cerimónias, Fátima Campos Ferreira, com aquele esganiçamento de voz e entradas e interrupções infelizes e a despropósito a que já nos vamos habituando, não deixou de estar bem atenta, esses pequenos fogachos sempre que tentados de imediato foram apagados, pelo que chegámos ao fim do entertainment ignorantes como chegáramos, é certo, mas também felizes e contentes como quem é enganado, mas não sabe.

Sendo certo que, como - pressuroso, antes que para a sua capelinha fosse lançado algum petardo - veio esclarecer Luís Marinho, Director de Informação da RTP, o “Prós e Contras” não é "programa de informação", mas sim levado a efeito pela Direcção de Programas - a tal que também se responsabiliza pela emissão de “O preço certo”, de "Dança comigo" e de outros fait divers interessantíssimos e que causam enorme gáudio à malta - há que dar um desconto.

No entanto, estes arremedos de debate deveriam ter lugar apenas lá pelas 4 da madrugada – que é quando a gente decente e trabalhadora está a dormir, retemperando forças para o dia seguinte – e com bolinha vermelha no canto superior direito do écran ou, por menos inaceitável, em períodos de campanha eleitoral, em que, por norma e consensualmente, se abre a gaiola para que toda a passarada habitual se liberte por momentos e mostre, grasnando aos quatro ventos, a incompetência, nuns casos, a má intenção, em outros, que no âmago lhe vai.

Os programas para esclarecimento real da população deveriam ocorrer de forma muito mais séria e competente, em entrevistas a solo, por gente preparada (por que carga de água não é um programa deste teor moderado por especialista no tema?!?!) a gente sabedora do que diz e como diz, capaz de explicar o que explicado tem que ser, sem peias, por não estar tolhida por teias partidárias ou outras, ainda que essa gente, pouco diplomática, possa chocar umas quantas cabeças que valorizam mentiras maviosas, emolientes, em detrimento de brutas verdades, sobressaltadoras.

Enquanto, porém, as coisas se mantiverem como estão – e estão-no há três décadas, pelo que são já uma real e venerável instituição – nada a fazer.

E assim, cá vamos, cantando e rindo… levados, levados, sim...

sexta-feira, novembro 03, 2006

762. Medina Carreira e a encruzilhada em que estamos


Assisti ontem a uma prelecção do Prof. Henrique Medina Carreira, aqui em Setúbal, e, confesso, se tenho andado muito preocupado, de há bons anos para cá, com a situação económica do país (e com tudo o que com ela ou dela resulta) ontem fiquei simplesmente aterrado!

Em resumo, diz o senhor que, mesmo com as medidas que estão a ser tomadas, à bruta, com pouca ou nenhuma sensibilidade, não se vai chegar a qualquer bom porto, porque a coisa está muito pior do que se admite, por razões eleitorais, e, tendo chegado ao que chegou, a única maneira de se ir "lá" está em alguém convencer os portugueses a trabalhar muito mais e muito melhor, devidamente preparados escolar e profissionalmente, pondo de parte reivindicações de toda a ordem e tendo paciência durante uns bons e largos anos. Só assim será viável tornarmo-nos viáveis.

Refere mesmo, tal como o havia já feito antes - veja-se Medina Carreira preocupado com o "rumo" de Portugal - que se o país continuar a seguir o mesmo caminho, poderá ter, em 2015, um défice do PIB à volta dos 12 por cento.(2006.03.03 SIC online)

Em resumo, o nosso problema é tão simples como isto: nunca tivemos, continuamos a não ter e não se vê que isso deixe de acontecer dinheiro para as extravagâncias que nos "enchem as medidas".

E, ou abrimos os olhos e passamos a fazer pela vida, de modo a conseguirmos, com trabalho e esforço, parcimónia nos gastos sumptuosos e estúpidos a que nos entregamos, ou não iremos a parte alguma. Até mesmo porque, como toda a gente sabe, a nossa política económica não mais é ditada em e por Portugal, como o não é em Espanha ou em qualquer outro país da UE.

Éramos cidadãos normais de um mundo normal.

Até que nos habituámos, primeiro, às regalias que nos eram facultadas pelas especiarias do Oriente, "o cravo e a canela" de que falava o poeta. Depois, essa fonte secou e andámos aos "caídos", até que nos surgiu o ouro do Brasil, com que fizemos mais umas farras loucas. Acabado também esse filão, mantivemo-nos na apagada e vil tristeza até que surgiram os fundos comunitários. E de todos eles vivemos à tripa forra, e, como a cigarra, em alegre e irresponsável forrobodó. Até que chegou a hora de ajustar contas. E por aqui nos quedamos...

Medina Carreira vai estar na RTP1, na próxima 2ª feira, em debate com o Ministro das Finanças, no "Prós e Contras".

Curioso foi também ter dito que, aquilo que ontem nos disse e mostrou, com gráficos de toda a espécie, muito acessíveis, tem tentado mostrar na TV, de forma a que todos fiquem com a noção do que REALMENTE se passa.

Nas taxativas palavras dele, porém, as TVs têm-no impedido disso, recusando-lhe espaço. Coisa que ainda desta vez não vai conseguir por prever que o debate acabe por, como sempre acontece em Portugal, nada deixar esclarecer.

Por aquilo que ontem vi e ouvi por ele explanado, estou convicto de que, como de pão para a boca, estamos a necessitar urgentemente de umas pedradas no charco e que, assim, todos teríamos a ganhar se lhe fosse dado tempo de antena suficiente e sem interrupções, para expor toda a sua posição sobre o assunto. Depois, quando fosse julgado conveniente, o mesmo deveria ser feito com o ministro da Finanças, ou com quem o governo entendesse, para dizer de sua justiça.

Todos ficaríamos a ganhar com o assunto, muito mais esclarecidos, embora eu julgue que ficaríamos - tal como eu já estou - deveras assustados com a situação a que realmente chegámos. O homem merece ser ouvido, até porque, estou crente, estamos todos a precisar mesmo de um grandíssimo e aterrorizante abanão, que nos faça acordar do torpor ignorante, estúpido e cretino em que nos têm feito andar de há muitos anos a esta parte.
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NB.- A este propósito, valerá a pena ler o que Medina Carreira publicou no blog "Grande Loja do Queijo Limiano", em 25 de Outubro de 2005, há mais de um ano, pois, sob o título No fio da navalha. Se bem que mais claro poderia ser-se levado a pensar que era impossível, o que é certo é que, falando para auditório presente e interventivo, o Professor consegue ser muito mais elucidativo. E arrepiante. Por não esconder nada.
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761. A saga continua...

Recebi o email que abaixo transcrevo.

Confesso que não me foi possível confirmar a notícia que nele se relata. Tentei, mas não consegui, por a edição online do DN tal não permitir.

O conteúdo do email aí fica. A ser verdade, a escandaleira e "sem vergonhice" não têm mesmo parança!

No 'Diário de Notícias' de 20 de Outubro de 2006, na página 4, uma notícia pequenina, escondidinha, mas muito interessante, ilustra bem as poupanças e prioridades do status quo que nos governa.

Reza a notícia que a Assembleia da República aprovou ontem em plenário o seu próprio Orçamento para 2007 e do qual faz parte uma verba total para obras de "remodelação das bancadas e sistema de ar condicionado", obras essas que importam em mais de 3 milhões de euros (cerca de 600 000 contos na moeda antiga)...

Se aqui começamos a ficar no mínimo impacientes, o pior está, no entanto, ainda para vir:

Para adaptação do sistema de votação electrónica dos deputados (sistema esse que já existe, embora tenha funcionado mal numa das últimas votações) o Estado prepara-se para gastar, pasme-se!, um milhão e cem mil euros, ou seja, 220 000 contos! Isto, por um sistema em que o deputado carrega num botão e aparece o seu voto contabilizado num quadro electrónico!

Se a sua indignação e estupefacção são tão grandes como as minhas, faça circular este e-mail. Denuncie mais este abuso escandaloso!

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Deus os abençoe! Ámen!
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quinta-feira, novembro 02, 2006

760. How beatiful kids do...


759. Grandes portugueses...





Eise-os !!!!

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Após porfiada e infrutífera busca por tudo quanto é lugarejo neste Portugal das maravilhas, em busca de grandes portugueses na categoria a que pertencem os espécimes lusos ao lado retratados, não tendo encontrado ninguém que se ajustasse ao perfil - dos grandes portugueses, não dos retratados, que desses há muito por aí... - houve que pedir socorro à imaginação para, a título de exemplo, tornar grandes estes seis.

A tarefa, embora difícil, foi plenamente conseguida e, deste modo, aí os vemos, grandes, em todo o esplendor.

Já que se estava com a mão na massa, aproveitou-se e deu-se-lhes um porte mais fino, que, aliás, lhes vai matar...

Ao menos aqui, caramba!

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