Foto da Dir.Serv.Doc. e Inf. da Ass. Rep., publicada no site do Parlamento
Raros são os intervenientes que escapam a esta avalanche de actividade truculenta e cavernícola. Por vezes, somos mesmo levados a pensar que, na antiga praça da Ribeira, se era mais cordato e elevado nos sururus.
O noss'primêro, Sócrates de seu nome, então, já nos habituou a uma postura de afrontamento e crispação inauditos, com autênticos atentados ao civismo de que todos devemos dar provas, principalmente que detém mais responsabilidades perante o País, como ele.
Desta vez, no decurso do debate do Orçamento de Estado para 2007, não fez excepção, tendo-se portado comme d'habitude, ou seja, de forma lamentável.
Foi, porém, muito bem secundado pelo ilustre Teixeira dos Santos, ministro de Estado e das Finanças.
Os restantes comparsas, os afectos e os desafectos, não conseguiram chegar-lhes aos calcanhares. Têm muito ainda que aprender...
Devia haver um meio de os pôr de castigo, obrigando-os a assistir a todos os debates do Congreso de los Diputados, de Madrid, a título de exemplo, para ver se aprendem a portar-se como cavalheiros, ou seja, a debaterem os respectivos pontos de vista, numa base de digno comportamento cívico, ao menos de forma elementar.
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2 comentários:
A falta de civismo da maior parte da classe política é flagrante! Mas ainda mais grave, ulptrapassa muitas vezes as simples, mas fundamentais regras de boa educação e de respeito, caindo na mentira e na hipocrisia.
Já lá vão os tempos em que a palavra era uma escritura e as barbas tinham o valor de uma hipoteca.
Viva, António!
É verdade, amigo.
É uma tristeza, mas é assim mesmo. O conceito de honra e de grandeza de carácter esvaíu-se e não parece que esteja para voltar.
É uma vergonha. Sempre que assisto a um debate dos deputados espanhóis, até coro de vergonha, lembrando-me das peixeiradas que são os nossos.
Abraço
Ruben
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