FF regressou ao país e, desde então, o país - a julgar pelos jornais televisivos e pelo alvoroço das rádios - passou-se.
* É agora "FF vai para tal sítio";
* é logo a seguir "FF ainda não chegou ao sítio para onde ia";
* é, um pouco depois, "FF há-de chegar e, então, cá estaremos em directo para levar a notícia aos ouvintes/telespectadores"…
Enfim!... Cretinice sobre cretinice!
. FF não praticou qualquer acto de benemerência, que enalteça o luso espírito solidário;
. FF não escreveu sequer obra literária de tomo, que engrandeça as Letras Portuguesas;
. FF não criou empresa que proporcione a milhares de pessoas um posto de trabalho e sustento.
Não. FF não fez nada disso.
FF é, tão simplesmente, alguém que se encontra a braços com a Justiça e que, antes de que fosse obrigada a ir prestar essas contas, se raspou, se pisgou, se pôs na alheta, deu de frosques para outro continente, como qualquer patifório e fujão arguido de delito comum, para se subtrair às responsabilidades, desde que tenha posses para tal.
FF volta agora por estar convicta de que tem imunidade.
E os cretinos andam loucos, esparvoados de todo e de cauda a abanar, a cheirar-lhe o rabo ou outras miudezas, como se quem chegou fosse alguém que, pelas suas capacidades e postura de cidadania impecável, se apresentasse impoluto e inamovível, para redimir a Pátria.
Que miséria!
Ah! FF é, como certamente já intuiu, caro(a) leitor(a), Fátima Felgueiras.
Que miséria!
…
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5 comentários:
miséria...e assim vamos andando, côxos...pq uma «maioria» teima em não querer aprender e/ou (mais grave que isso), uma minoria teima em manter a falta de informação e cultura para poder cont a mandar e desmandar....miséria!!!
Beijinho e «põe-te á prova», para desanuviar, com o Escher, lá no bloguito ;-)
Vivam, Sulista, Zedosul, Marco Valle Santos, Tiranodoas e Marga !
Será que fomos amaldiçoados? E, se o fomos, porquê? Em que maldade nos teríamos deixado cair, para merecer tal castigo?
É certo que só o facto de não sermos capazes de desfrutar do extraordinário clima que temos, de não sermos suficientemente inteligentes para nos apercebermos de que, desde que existimos, temos sido abençoados pela Natureza (excepção feita a dois eu três terramotos, em 1200 e tal, em 1531 e em 1755), que nos tem livrado das imensas tragédias que têm assolado todo o mundo que nos rodeia constitui bom motivo para sermos castigados. Quem não sabe agradecer e aproveitar o bem que tem, só merece umas palmatoadas.
E daí, talvez que as figuras ridículas, profundamente envergonhantes que vamos fazendo ou que alguns vão fazendo por nós, que nos apoucam perante os outros cidadãos do Mundo, seja castigo merecido. Oxalá que suficiente também...
abraços a todos
Ruben
Oi Ruben...
e assim vai o nosso amado País...
belas leis as nossas, que permitem esta podridão...
Bjs
Viva, Isabel!
É verdade.
Por essas e outras é que entendo que não devemos dar mais avales a gente deste quilate e, assim, a partir da eleição presidencial que se aproxima, sopu de opinião de que devemos todos fazer campanha pelo voto nulo.
Há que dar uma lição a todos estes políticos (todos!) que apenas nos têm desgovernado.
Só com o voto nulo em massa é que mostraremos a todos e perante todos o nosso descontentamento e vontade de não permitir que tudo se mantenha como até aqui.
É que há muita gente que, embora descontente, parece não ter-se apercebido ainda da real gravidade da situação a que estes políticos, aprendizes de feiticeiros, a maior parte deles incultos e incapazes - perfeitos para enfileirarem com aqueles outros que Eça vergastava sem dó nem piedade e, pior ainda, os da I República - nos conduziram ao longo de tantos anos, até à situação em que actualmente nos encontramos.
Não podemos continuar alheados, com a ideia simplória e menor de que eles é que lá estão, portanto eles é que sabem. Não sabem nem querem. É isso que estão fartos de evidenciar. É isso que não podemos permitir que persista.
Beijinho
Ruben
Viva, Ana Maria!
Confesso que eu também.
Neste caso, o problema reside, uma vez mais, nos jornalistas-comissários políticos que por aí andam.
Enfim!
Mas há que dar aos políticos uma ensinadela, sob pena de continuarmos a ser coniventes com esta vergonha desatada.
E a única forma de os confrontarmos, realmente, de modo que faça doer mesmo, é votar nulo. Em massa.
abraço
Ruben
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