quarta-feira, maio 31, 2006

761. A versão socrática do...

... não chateies... vai morrer longe!

Não sejas lapa... vai nascer a Espanha!
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sábado, maio 27, 2006

760. Ainda a propósito da governamental...

... diarreia de pretender que os pais e encarregados de educação avaliem os profs dos crianços, aí vai uma sugestão, no sentido de aperfeiçoar a excelente medida:

- Por que não conferir aos profs a possibilidade de avaliarem, eles também, o desempnho dos pais e encarregados de educação? Assim como os mininos chegassem à escola todos os dias, assim os profs classificariam o desempenho diário dos pais e correlativos. No fim do ano se veria.

Claro que, assim, chegados ao final do ano, profs e pais e correlativos seriam passados de ano ou não, consoante a avaliação obtida.

Última sugestão, também ela no sentido de aperfeiçoar tão excelsa medida da mente governamental:

- Em caso nenhum os crianços seriam reprovados. Os profs poderiam ser ou não; assim mesmo, os pais e correlativos. Os crianços, porém, nunca, jamais! Mesmo que não tivessem trabalhado a pontinha de um corno, e, consequentemente, não soubessem, acerca da matéria dada, sequer a ponteca de um chavelho. Sim, porque os criancinhos, não podem ser traumatizados, coitaditos deles.

E não aparece por aí nenhum pai ou encarregado de educação ou o raio que o parta que avalie esta treta de governo que por aí faz burrada dia sim dia sim, com uma arrogância e uma incompetência de bradar aos céus?...
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759. Tá tudo grosso... tá tudo grosso...

"O Ministério da Educação quer que os pais e encarregados de educação avaliem os professores"
RTP1, 13 horas, 27 Maio 2006, Era Socrática
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Não há dúvida...
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Este país é um colosso...
Tá tudo grosso... tá tudo grosso.
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sexta-feira, maio 26, 2006

758. Como foi possível...


... eu ter sobrevivido até aos quase 64 anos que já conto?

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós, que nascemos nos anos 40, 50 e 60, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque:




- Os nossos berços eram pintados com cores bonitas de tinta à base de chumbo que lambíamos e mordíamos.

- Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos em armários e podíamos brincar com as panelas, garfos, facas, tesouras...

- Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes nem joelheiras.

- Quando pequeninos viajávamos em carros sem cintos e airbags e viajar à frente era uma alegria.

- Bebíamos água da torneira do jardim e até do regato corrente e não da garrafa.

- Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos pirolitos, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora, ao frio e ao sol, a cairmos e a esfolarmos as pernas, cujas feridas eram curadas a poder de lambidelas de cão.

- Partilhávamos garrafas e copos com os amigos.

- Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que nos esquecêramos de montar uns travões.

- Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.

- Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

- Não tínhamos PlayStation nem nada do género. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. E éramos felizes!!!...

- Tínhamos amigos; se os quiséssemos encontrar íamos á rua.

- Jogávamos à bola até doer a sério! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

- Batíamos às portas dos vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

- Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

- Criávamos jogos com paus e bolas.

- Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safassem, pois eles estavam do lado da lei, que queriam que respeitássemos.

Sim, como é possível que eu - e tantos outros como eu - tivesse sobrevivido a tal hecatombe?

(recebido por email a que foram introduzidas alterações indispensáveis)
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quarta-feira, maio 24, 2006

757. Quanto tempo faltará?

Voltaremos a ser FELIZES quando...

OS SÓCRATES ... Forem apenas filósofos
OS CAVACOS ... forem apenas instrumentos musicais
OS LOUÇÃS ... forem apenas porcelanas
OS JERÓNIMOS ... forem apenas índios
OS SO ARES ... forem apenas gases

Até lá... Paciência !!!!!

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Recebido por email

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segunda-feira, maio 15, 2006

756. Mereciam melhores pais

No Jornal de Negócios, Sérgio Figueiredo, que entrevistara Medina Carreira na RTP2, a que fiz referência neste blog, escreve Mereciam melhores pais.

Quem é que merecia melhores pais?! Vá ler e veja. Não é supresa para ninguém, aliás.
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755 . Rembrandt - "Os síndicos"

Os Síndicos
1662
Óleo sobre tela
Rijksmuseum, Amsterdam
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domingo, maio 14, 2006

sexta-feira, maio 12, 2006

753. Pois... pois... pois... pois... pois... pois...

Digo eu agora, dirigindo-me principalmente aos mais cépticos, que entenderão que tudo o que o homem disse é exagero e que as coisas não estão tão feias:

- Lembro a todos - principalmente aos de memória curta - que Henrique Medina Carreira é aquele economista que, há bem mais de 10 anos vem pregando no deserto, alertando para o que viria a acontecer, no caso de se continuar no trilho que se vinha seguindo, não optando pelas hipóteses que foi abundantemente expondo e sugerindo.

Há inúmera documentação, a todos os níveis, acerca do que o economista tem vindo a afirmar aos quatro ventos.

Essa documentação é a melhor testemunha a favor das suas teses, já que tudo quanto previu e para o qual alertou veio a verificar-se na íntegra e já não é mais possível escamotear a derrocada e o sarilho em que os políticos (principalmente eles mas não apenas eles) irresponsavelmente nos meteram, enquanto a nossa vizinha Espanha, que não há muitos anos estava pior do que nós, é já a 9ª potência económica do mundo, preparando-se, na opinião dos mais reputados economistas mundiais, para, em 2008, ultrapassar a própria Alemanha, o que conseguiu com muito trabalho e seriedade de propósitos de políticos, empresários e cidadãos comuns, todos em uníssono, em tomo de um projecto de sociedade desenvolvida e própera.

Nós, porém, viemos até aqui, cantando e rindo, nem menos nem mais estúpidos, afinal, do que a cigarra de La Fontaine.

Vamos, a partir de agora, amargá-las bem amargadas. Medina Carreira foi avisando. Os políticos que temos foram fazendo ouvidos de mercador, rindo-se alarvemente do "profeta da desgraça" e brincando inconsciente e abusivamente com o futuro de todos nós e dos nossos vindouros..

O resultado é esse que todos os dias vamos constantanto e o que mais iremos constatar de futuro. Porque tudo vai piorar a breve prazo. Quem viver, verá.

Miséria! Miséria! Miséria! Como dizem os italianos: Porca miséria!
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752. Pois... pois... pois... pois... pois...

Henrique Medina Carreira, entrevistado hoje, 12 Maio 2006, no programa Negócios à parte, da RTP2, disse, a determinada altura, que...

... temos - nós, sociedade portuguesa - que nos convencermos de que vamos ter anos muito complicados. Não há maneira de dar a volta à situação em que nos encontramos, sem medidas muito duras, radicais mesmo, que fatalmente terão que passar pela perda de direitos até agora considerados irrevogáveis.
Acrescentou mesmo que as medidas que estão a ser tomadas no domínio da Segurança Social não chegam a 25% do que efectivamente é necessário que se faça.
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751. Pois... pois... pois... pois...

Henrique Medina Carreira, entrevistado hoje, 12 Maio 2006, no programa Negócios à parte, da RTP2, disse, a determinada altura, que...

... nas últimas presidenciais tanto podia ter apoiado Mário Soares, o que não fez, como Cavaco Silva, o que fez.

Apoiou o último, porque lhe parece bem mais preparado para perceber a real situação do país.

No entanto, Mário Soares, com os facilitismos que lhe são conhecidos, teria a virtude de ajudar a levar o país mais depressa para o fundo total, que é do que precisamos urgentemente, para - tendo finalmente percebido que há que deixarmo-nos de brincadeiras - iniciarmos, então, sim, a recuperação que temos que fazer.

Com Cavaco Silva, porém, sempre haverá a possibilidade de aguentar a actual situação por mais algum tempo, sem queda tão brusca, mas inevitável. O que será mau, pois que quanto mais demorarmos a entrar na realidade, pior será tudo e mais difícil a recuperação.
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750. Pois... pois... pois...

Henrique Medina Carreira, entrevistado hoje, 12 Maio 2006, no programa Negócios à parte, da RTP2, disse, a determinada altura, que...

... As medidas que estão a ser tomadas são meramente epidérmicas e nada irão resolver, tratando-se, pois, de mais um adiamento, este mais grave do que os anteriores, uma vez que não há mais espaço para protelamentos.
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749. Pois... pois...

Henrique Medina Carreira, entrevistado hoje, 12 Maio 2006, no programa Negócios à parte, da RTP2, disse, a determinada altura, que...

... José Sócrates não tem qualquer competência para o cargo de 1º ministro...
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748. Pois...

Henrique Medina Carreira, entrevistado hoje, 12 Maio 2006, no programa Negócios à parte, da RTP2, disse, a determinada altura, que...

... Sócrates parece ter aprendido as técnicas da propaganda com... Joseph Göebbels.
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