... a tremenda falta de educação revelada pelos nossos políticos, sempre que algo se debate no Parlamento.
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À medida que se vão sucedendo as intervenções, mais arrepiados ficamos com tamanha incivilidade.
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Foto da Dir.Serv.Doc. e Inf. da Ass. Rep., publicada no site do Parlamento
Raros são os intervenientes que escapam a esta avalanche de actividade truculenta e cavernícola. Por vezes, somos mesmo levados a pensar que, na antiga praça da Ribeira, se era mais cordato e elevado nos sururus.
O noss'primêro, Sócrates de seu nome, então, já nos habituou a uma postura de afrontamento e crispação inauditos, com autênticos atentados ao civismo de que todos devemos dar provas, principalmente que detém mais responsabilidades perante o País, como ele.
Desta vez, no decurso do debate do Orçamento de Estado para 2007, não fez excepção, tendo-se portado comme d'habitude, ou seja, de forma lamentável.
Foi, porém, muito bem secundado pelo ilustre Teixeira dos Santos, ministro de Estado e das Finanças.
Os restantes comparsas, os afectos e os desafectos, não conseguiram chegar-lhes aos calcanhares. Têm muito ainda que aprender...
Devia haver um meio de os pôr de castigo, obrigando-os a assistir a todos os debates do Congreso de los Diputados, de Madrid, a título de exemplo, para ver se aprendem a portar-se como cavalheiros, ou seja, a debaterem os respectivos pontos de vista, numa base de digno comportamento cívico, ao menos de forma elementar.
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