segunda-feira, fevereiro 27, 2006
678. Promessas são promessas...
al como ele tudo prometeu a todos - para além do bacalhau a pataco, ele próprio - também eu prometi a mim mesmo que tudo hei-de fazer, por muito difícil que se mostre, para dar-lhe um ar mais simpático e afável, a benefício - seu e nosso.
Contrariamente ao que acontece com ele, eu tento cumprir o que prometo.
Assim, aqui estou em mais uma tentativa. E não vou ficar por aqui. Não descansarei enquanto o noss'primêro não aparecer aqui são como um pero, belo como Adónis, afável como Sileno saciado, esforçado como Madre Teresa de Calcutá, inocente como o filho de Gepeto.
Ao menos no aspecto geral...
Promessas são promessas...
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domingo, fevereiro 26, 2006
677. Fim da Década das Trevas
SLB - 1 FCP - 0
Finalmente, os futebolistas do meu clube - e o respectivo treinador - deixaram de entrar em campo todos borradinhos de medo, sempre que jogam com o FCP.
sábado, fevereiro 25, 2006
676. José Luís Arnaut
Coesão social
Claro que o desporto como suporte de coesão social não é uma ideia nova - os romanos usaram-no por todo o Império, com as consequências que se conhecem. E ainda que o futebol possa ser visto como forma aglutinadora de paixões ou de divisão, o certo é que permanece como a mais popular modalidade na maior parte dos países da Europa, pois as corridas de carros puxados por cavalos e os gladiadores não mais arrastam multidões.
Apoio político
Por isso, parece um ponto sensível o facto de as autoridades do futebol trabalharem no sentido de encontrar uma forma de fazer com que o jogo nos faça sentir mais europeus. Ao mesmo tempo, o próprio futebol poderá beneficiar do apoio político que muitas vezes tem faltado no passado.
Arnault supervisiona
Em Novembro passado, sob os auspícios da presidência do Reino Unido da UE, o ministro do Desporto britânico, Ricard Caborn, colocou em marcha a Revisão Independente do Futebol Europeu, lançada esta semana durante uma conferência de imprensa, em Londres, onde Caborn se juntou ao Director-Executivo da UEFA, Lars-Christer Olsson, e ao antigo ministro português da Presidência, José Luís Arnaut, que supervisionará o estudo.
....................................................SEGUE em "Mais do que um jogo"
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
673. Se Deus não nos acode…
Na Assembleia - da República das Bananas - que temos, foi abordada hoje, entre outras e en passant, a questão do já celebérrimo CSI, ou seja, Complemento Solidário para Idosos.
Falou o noss’primêro que dissertou realmente sobre coisa nenhuma, comme d’habitude, e seraficamente sobre o tal de CSI, verdadeiro crime sem investigação.
Conseguiu, imagine-se! – qual prestidigitador de Quadrazais de Cima… mas só à vinda para baixo, que à ida já ninguém o ouve… – descobrir méritos inescrutáveis em tal esmola dada/não dada aos velhinhos de 80 e mais anos, parcos em recursos económicos, mas fartos em literacia e alta instrução.
Disse coisas espantosas como estas:
1. que a medida é um excelente sinal das preocupações do Governo com os mais desprotegidos;
2. que está a ser um enorme sucesso, tanto mais que já entraram 2.000 (!!!!) processos em todo o país (só por gozo é que o homem se pode ter saído com tal…)
Não sei se o leitor está a reparar em várias coisas curiosíssimas e que de imediato saltam à vista de qualquer pessoa com dedo e meio de testa:
a) Existirem “já” 2.000 processos entrados, vindos de “todo o país” revela duas coisas, em alternativa: ou não há velhotes de mais de 80 anos ou os que há não estão em condições de concorrer ao excelso “apoio”, por razões várias, entre as quais a famigerada cláusula que põe pais contra filhos e vice-versa (provavelmente nem o ditador mais ditatorial de que há memória se lembraria de tal medida de esperteza... mui esperta) que o noss'primêro e grande educador dos filhos deste país, além de excelso ofensor da dignidade dos velhotes portugueses fez inscrever na lei;
b) 2.000 em todo o país é um número risível e se o noss’primêro tivesse a noção do ridículo nem o daria a conhecer - está visto que não tem mesmo…;
Mais haveria para desmontar no discurso de S.Exa. Fiquemos, porém por aqui. Ocasiões não hão-de faltar.
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Acabava o noss’primêro e grande educador dos filhos deste país de botar faladura e de sentar-se, eis senão quando, de supetão, cheio de ímpeto, se levantou o noss’segundo e, quando se esperava que apontasse, ao menos, algum dos pontos acima indicados e mais uns quantos, como lhe cabia que fizesse, eis que, perfilado como convém, se limita a interpelar o noss’primêro quanto ao inconveniente da grande burocracia a que o processo obriga.
Palavras para quê? Trata-se do político português, soi-disant chefe da Oposição, em plena idade do vigor político e da determinação pessoal... Estamos, pois, esclarecidos!
Aqui ao lado, alguém nos segreda que ele é capaz de fazer melhor, bem melhor mas que se ficou por "aquilo", por razões aduzidas na Travessa do Possolo, ali à Estrela, que lhe foram ditadas ontem, pela noitinha, quando a correr foi receber instruções.
Deus nos valha,
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quinta-feira, fevereiro 23, 2006
672. Ora digam lá...
terça-feira, fevereiro 21, 2006
671. Na nossa Liga...
Sport Lisboa e Benfica
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SLB - 1 LFC - 0
Sim, na nossa Liga, vamos bem... como se constatou uma vez mais.
A jogar contra os pequenotes é que nos atrofiamos.
É isso, não gostamos de bater em putos...
Atitude que, aliás, só nos fica bem...
Ora, repitamos lá...
Sport Lisboa e Benfica - 1 Campeão Europeu em título - 0
Ah! Não se esqueça: Click na imagem, para ampliar
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670. Quem diria ?!...
domingo, fevereiro 19, 2006
669. Recordando um grande português
O primeiro sinal de quanto os Portugueses adoravam a Criatividade foi o da Trindade Cristã que Cabral fez passar pelo Brasil: a de Maria, Criatividade pura; a do Menino, o melhor para o mundo; a da Pomba, ocupação primeira para o homem. O segundo sinal foi o da criadoura grega da Ilha dos Amores que, no regresso de Calicut, solta os marinheiros das limitações do tempo e do espaço e, o que nunca conseguiram os Chineses, aplaude Confúcio até que se consiga atingir um alvo, depois casa com Lao-Tse, o qual declara que o primeiro dever do homem é ser aquilo que nasce, sem nenhuma obrigação social. O terceiro sinal é o do nosso Vieira com o Quinto Império em que Deus, com a totalidade do poder, substitue a mitológica deusa, símbolo da tristeza que tinha sua gente em se ver cativa, e do tempo e do espaço. Temos agora que avançar para a Criatividade-Império Final, sempre destinada a registar-se no futuro, e a que eu de bom grado chamaria Império do Cria Criando do Fica Ficando.
George Agostinho Baptista da Silva,
filósofo, poeta, ensaísta português do séc. XX, nascido no Porto, em 13 Fevereiro 1906, e falecido em Lisboa, em 3 Abril 1994.
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
666. Freitas do Amaral fez um grande amigo !
Com esta amizade, tão pressurosa quanto valiosa, Freitas do Amaral ganhou enormissimo respeito a nível mundial.
Nem todos conseguem amizades destas. Freitas do Amaral conseguiu. Fez mesmo tudo o que lhe era possível, para alcançá-la.
Suprema honra para ele, inaudito gozo para o país, esta consideração enorme do primeiro-ministro iraniano, o cúmulo da democracia e do saber viver em sociedade, o paradigma de tudo quanto todos pretenderíamos para nós próprios.
Benza-te Deus, Diogo!
Pelo menos, até que alguém te recolha a estância mais recatada e onde não possas ter destas bênçãos a recompensar-te pelo excelente trabalho que tens vindo a desenvolver!
Parabéns, Freitas, estás no bom caminho.
Que seria do país, que seria de nós sem um tão excelente ministro dos negócios estrangeiros?
Keep going, please!
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sexta-feira, fevereiro 10, 2006
663. Pois...
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quinta-feira, fevereiro 09, 2006
662.CSI – Crime Sob Investigação
ou
(Crime Scene Investigation? Crime Sob Investigação?)
Dificilmente em qualquer país deste mundo de patifarias, o nosso incluído, alguém terá congeminado e posto em execução acto de maior cinismo. De malvadez disfarçada de solidariedade, o que torna tudo ainda mais execrando.
O chamado Complemento Solidário para Idosos é uma vergonha, um atentado à dignidade daqueles que é suposto ir ajudar a viver em melhores condições, ou seja, os idosos carenciados, de mais de 80 anos. Trata-se de algo que qualquer governante, mais do que envergonhar-se de propor, deveria recusar-se a subscrever.
Inacreditável!
A todos quantos não tomaram ainda conhecimento do processo de habilitação ao recebimento de um complemento mensal de apoio “solidário” do Estado a idosos octogenários e mais velhos (que deverão ser milhões, cá no País, pelo que o Estado vai arruinar-se com esta medida…), aconselho vivamente a informarem-se.
No entanto, para já, aqui deixo alguns “dados” que vale a pena reter, para melhor avaliarmos as mentes que, ao que se diz por aí, nos governam.
Vejamos, então:
1. Quem quiser habilitar-se ao Complemento Solidário para Idosos (CSI) - que, repito, se destina a idosos com 80 anos e mais - receberá em sua casa uma carta apócrifa, de seis parágrafos, escritos em português rameloso, dando-lhe conta da excelente acção que está a ser levada a efeito em seu favor;
2. Com a referida carta apócrifa, receberá também
3. As “instruções” são do tipo,
. se respondeu SIM a 1.1 salte para 3.4
. no caso de ter respondido SIM aos pontos 5.3 e 6.1 entregue o formulário ANEXO B e a respectiva declaração de IRS…
4. De entre as questões/obrigações a que o interessado terá que responder/cumprir constam exigências como a entrega de:
. fotocópia do cartão de identificação da segurança social
. fotocópia do cartão de contribuinte fiscal
. fotocópia do bilhete de identidade
e ainda
. Documento do período de residência considerado obrigatório (6anos)
. Títulos válidos de residência em Portugal
. Boletim de Identificação (mod RV 1013 DGSSFC ou mod. RV 1014-DGSSFC), consoante seja nacional ou estrangeiro
. Requerimento da Pensão Social mod. RP 5002-DGSSFC
. Documento comprovativo da data de início da pensão.
5. Continuando…
Tem que preencher uma declaração através da qual
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Lê-se e não se acredita… Tudo isto para a concessão de meia dúzia de € a meia dúzia de octogenários e mais velhos… Lê-se e não se acredita!
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6. The last but not de least…
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O velhote requerente terá igualmente que prestar informações acerca dos filhos que tem e dos rendimentos de que os mesmos dispõem, bem como dos respectivos agregados familiares.
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E os próprios filhos têm que assinar uma certificação, na qual, entre outros compromissos, concedem aos serviços competentes da segurança social, o direito de proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade das declarações que o progenitor prestou a seu respeito, a respeito dos seus agregados familiares e dos respectivos rendimentos.
Nota: Vá lá, vá lá… Dispensa-se a assinatura do filho, se este residir no estrangeiro.
Pidesco! Não há memória. Nem no tempo da outra senhora!
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Mas… o melhor é ir ver… Vá, que vale a pena!
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