Aos pés do Palácio Potala, residência permanente do Dalai-Lama (se ele lá pudesse viver, coisa que não acontece desde que, em 1968, nove anos após a invasão chinesa, teve que retirar-se para a Índia, por não se submeter ao jugo estrangeiro), somos convidados - insistentemente convidados, aliás - a adquirir "un recuerdo".
Disse bem, "un recuerdo". Tal como ficámos surpreendidos quando, em 2001, em Istambul e outros locais remotos da Turquia, todos os vendedores pareciam falar português quase fluente e escorreito (o que por cá é bem difícil de encontrar...) e exibiam notas de 500$00 entre os dedos, agora deu-se o mesmo no Tibete e no Nepal, com o... castellano.
"Nuestros hermanos" são, cada vez mais, uma força económica, não já emergente, mas completamente emergida e pronta a... submergir... qualquer um!
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