segunda-feira, dezembro 04, 2006

771. In memoriam


As férias que, conjuntamente com algumas pessoas amigas, desfrutámos, a Isabel e eu, nos dias que mediaram entre o último post e o actual, foram, infelizmente, marcadas por circunstância triste e amargurante, que a todos consternou muito profundamente.

Na verdade, Rui Tavares Pires, cujo companheirismo saudável já não conseguíamos dispensar, pela afabilidade de trato, que gerara entre nós uma boa amizade, foi vítima de doença súbita e fatal, em Shanghai.

De imediato socorrido, em termos profissionais e competentes, tanto por companheira de viagem, Luísa Carrilho, médica, como pelo corpo clínico do hotel em que nos hospedávamos na altura, os esforços de todos resultaram insuficientes para obviar ao triste desenlace.

Pela pessoa que era, pelo companheiro e amigo que sempre evidenciou ser, o Rui, o nosso Rui, embora tendo-nos fisicamente abandonado, connosco continua e connosco continuará. Não será esquecido, porque não queremos esquecê-lo. Não o mereceria, aliás.

À esposa, cujo incansável desvelo sempre testemunhámos e que tão súbita quanto cruelmente se viu sem o companheiro de uma vida, todos nos apressámos a manifestar o nosso apoio, o possível na ocasião e já posteriormente também.


Não posso, no entanto, deixar passar o momento sem mais esta referência, com a reiteração do nosso profundo pesar pela perda irreparável que sofreu e bem assim do sentimento de solidariedade que nos determina.

Tu, Rui amigo, descansa em paz e crê que nos faltas.

...

8 comentários:

Ricardo disse...

Circunstancias destas, caro Ruvasa, aparecem sempre em horas inoportunas, estejamos a ler um jornal ou a viajar. Magoa sempre.

De qualquer forma, e esquecendo por breves momentos o ocorrido, claro que se possível, espero que as férias tenham sido enriquecedoras.

Abraco,

Ruvasa disse...

Viva, Ricardo!

Claro que foram. Muito mesmo.

À medida que me for possível, vou trazendo aqui as impressões recolhidas.

Abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Caro Ruben

Amigos são aqueles que, sem os veres, estão sempre presentes, mesmo quando já abalaram...!

Não conheci esse teu grande amigo, mas sei o que se sente quando nos são roubados ao nosso convívio.

Um abraço do amigo

A.Alves

Ruvasa disse...

Viva, Alves!

Estarão sempre, sim.

Abraço

Ruben

Pedro disse...

Perder um amigo é perder uma parte de nós.
Os sentidos pesâmes!

Ruvasa disse...

Viva, Pedro!

É verdade. Obrigado.

Abraço

Ruben

Anónimo disse...

Tremi qd vi a foto...é em tudo semelhante a um velho amigo meu.

O que é que te hei-de dizer mediante uma tragédia destas?
Deixo-te um grande beijinho!

MAria João

Ruvasa disse...

Viva, Maria João!

Obrigado.

Beijinho grande

Ruben