Notícias de última hora dão conta de que José Pacheco Pereira, Marques Mendes, Aníbal Cavaco Silva, militantes do PSD, e Diogo Freitas do Amaral, que não se sabe bem a que força ou área política está hoje, 8 de Outubro de 2004, ligado, depois de publicamente se terem associado a referências e insinuações tão gravosas para o Governo, no que respeita a acusações de censura a Marcelo Rebelo de Sousa, fazem questão de, por dignidade pessoal, de que não podem nem querem abdicar, em conferência de imprensa, conjunta ou separadamente – ignora-se ainda a forma concreta que escolherão – apresentarem todas as razões, todos os motivos e todos os fundamentos em que se estribaram para tal associação e para semelhantes declarações, designadamente relatando ao pormenor os factos de que têm conhecimento e que tão alarmados os deixaram.
Fazem-no também por entenderem que o devem ao País, precisamente pelas posições de relevo que ocuparam ou ocupam no aparelho do Estado, pelo que não podem - entendem - eximir-se ao cumprimento de um dever cívico absolutamente impostergável.
É com profunda ansiedade que o País inteiro aguarda os respectivos pronunciamentos, sendo certo que tão distintos políticos da nossa praça não deixarão de mostrar-se à altura da situação, como é de seu hábito, aliás.
Aguardemos, pois. Com angústia, mas também com serenidade. Sim, aguardemos. Sentados, de preferência.
É com profunda ansiedade que o País inteiro aguarda os respectivos pronunciamentos, sendo certo que tão distintos políticos da nossa praça não deixarão de mostrar-se à altura da situação, como é de seu hábito, aliás.
Aguardemos, pois. Com angústia, mas também com serenidade. Sim, aguardemos. Sentados, de preferência.
2 comentários:
Caro Ruvasa,
Eu vou esperar deitado mesmo. São poucos os políticos que pôem os interesses do país à frente dos do partido e quase nenhuns os que prejudicam os seus interesses pessoais em defesa da nação. Estamos a viver tempos difíceis neste pequeno país... tempos em que sentimo-nos a navegar contra a corrente, a resistir ao desenvolvimento, à excelência, à qualidade. Pobre país o nosso!
Sim, deitado talvez seja de melhor aviso...
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