
segunda-feira, outubro 24, 2005
578. Desfile de moda e graciosidade em Lhasa
577. Aos pés do Palácio Potala


576. Un recuerdo, señor?


domingo, outubro 23, 2005
575. No meio do deserto, subitamente...
574. Os caramunheiros sem vergonha
- Então, as férias foram boas? Espero bem que sim, pois que, por cá, continua o carnaval!
E não é que o tal amigo tinha razão? Apenas se esqueceu de referir que a pouca vergonha também.
* * *
Acordei pouco antes da 8 da manhã.
Como de hábito, levantei-me, procedi às também habituais abluções e dirigi-me à cozinha onde preparo e tomo o pequeno almoço.
Liguei o televisor, para ver o que vai pelo mundo - gesto igualmente habitual e já automático - e ouvi o jornalista de serviço na SIC Notícias a proferir esta verdadeira pérola:
- ... esta constante especulação com a questão da gripe das aves pode levar a que milhares de portugueses venham a perder o emprego...
Siderei !!!
O que estava a ouvir, não estava a ouvir, certamente! Quem dizia o que eu estava a ouvir não era quem dizia o que eu não estava a ouvir, com toda a certeza!
A "sem vergonhice", como dizia Lima Duarte nas telenovelas brasileiras, chegou a este ponto, senhores!
Um representante dos autores do mal - a especulação idiota - a fazer o choro caramunhado da reprovação do mal que eles próprios - e eles apenas - fazem por dias e dias seguidos e sem fim!
Este país não tem remédio!
Vendamo-lo pela melhor oferta - por pior que seja - e entreguemo-nos aos cuidados de quem, pelo menos, tenha um pingo de vergonha nas fuças!
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sábado, outubro 22, 2005
573. Lhatse. Gentes...
572. Shigatse. Mosteiro de Tashilhunpo
571. O desértico planalto tibetano


569. Zanghmu, Tibete


Passada a fronteira Nepal-Tibete, na Friendship Bridge, aí está, encosta acima, a primeira povoação tibetana com um assombroso índice de poluição: Zanghmu.
(e que encosta! dos 1.350m até aos 4.1000 in a single day de saltos e buracos e cachoeiras e e chuva e sol e pó e sei lá que mais... para além das tonturas e falta de oxigenação...)
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568. O deprimido furacão
(apanhado por aí, na Net)
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quinta-feira, outubro 20, 2005
segunda-feira, outubro 03, 2005
566. Vou ali e já volto
sábado, outubro 01, 2005
565. "Pela riqueza do mar" ! ! !
Na verdade, errou-se quando, no post “Autarquias em Setúbal – outdoors e outras coisas” , de 20 de Julho passado, foi afirmado que, pelos cartazes, parecia que o candidato almejava ao cargo de comandante da PSP local.
Novo erro quando, em 3 de Agosto seguinte, no post “Alguém anda a boicotar…” , foi dito que, afinal, parecia que o que pretendia era comandar a polícia municipal.
Uma vez mais erro se verificou, quando se alertou para a circunstância de os cartazes e as promessas/não promessas/mas afinal promessas/talvez não prometidas neles contidas apontavam para um concurso a governo do país.
E porquê tantos erros? Porque, no fim de contas, não havia mesmo qualquer hipótese de não se errar.
Pois quem é que iria lá adivinhar que o candidato estava, afinal, a tentar alcandorar-se à cadeira, não já de Pedro, o pescador, mas à do próprio Deus?!
Sim, leu bem, amigo. Do próprio Deus!
Porque só Deus é omnipresente e, mais do que isso, omnipotente. E, nessas condições, só Ele pode efectivamente velar por que o mar continue rico, nunca deixe de ser rico, volte a sê-lo, se tiver deixado de o ser. Apenas Deus, através de Seu Filho, foi capaz de multiplicar os pães e os peixes, para alimentar os famintos seguidores. Mas Deus fê-lo porque era – e é – omnipotente! E único!
Pelos vistos, até ao presente! Porque agora haverá um candidato a presidente de câmara municipal – não a primeiro ministro, não a biólogo-chefe marinho nem a algo semelhante – que promete/não promete/talvez prometa (o quid pro quod abundat et nocet), repovoar o mar da sua riqueza natural e mais evidente, os peixinhos, está bem de ver.
Apenas esta intenção se pode inferir do conteúdo do cartaz. Se o que ele significa não é isto, então, nada significa. Será, apenas e tão só, um alinhamento de palavras ocas, sem nexo de causalidade, sem qualquer propósito definido. Um absurdo completo, um zero absoluto. Nihil!
Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, que não seja aparência e equívoco.
Repito: alguém no staff anda a boicotar a campanha do candidato. Ou, então, alguém conta com a pouca inteligência do eleitor setubalense! Não se quer acreditar em tal.
* * *
Nem tudo, porém, é pouco avisado e sem conteúdo na campanha do candidato Negrão.
A campanha de cartazes (para lá do seu conteúdo, que já foi tratado ex abundante, muito embora muito mais houvesse para dizer) é um espavento. Coisa de maravilhar o gentio!
A enormidade do número de cartazes diferentes já afixados – em que o colgatiano candidato se mostra a sorrir-nos, prazenteiro – não tem paralelo nos concorrentes. Todos. E é de deixar absolutamente estupefacto qualquer observador! Tanto mais, quanto se sabe o custa de cada cartaz semelhante.
Fernando Negrão apareceu já em cerca de 15 cartazes de diferentes concepções e promessas/não promessas/talvez promessas. Enquanto isso, os concorrentes não conseguiram ir além de sensivelmente 1/3 desse número. Os mais afortunados, que os restantes nem isso.
Trata-se, pois, de uma candidatura com evidentes sinais de abundância, circunstância sempre de enaltecer, principalmente em tempo de vacas magras como o que atravessamos. Por outro lado, tem outras características que não serão de somenos:
• evidenciam que, efectivamente, não é candidatura do PSD (pelo que se justifica o apagamento deste…). É que o PSD setubalense nunca dispôs, não dispõe nem parece que alguma vez venha a dispor de tão ostensivos meios de fortuna. O partido, cá por estes lados, foi sempre muito remediado, a contar cada tostão e a recorrer aos militantes para pagar algumas contas, até mexerucas. Sim, pobrete, mas alegrete e… bem vivete!
• Demonstram que o dinheiro gasto (vão ter que ser prestadas contas, lá mais para o fim da festa) não o foi em jantaradas ou outras aventuras desgarradas e talvez mal pagas, mas sim e estrictamente no interesse da campanha, em cartazes pouco felizes, mas bem intencionados e ali à vista de todos.
Nota final:
Pena foi que o Partido Social Democrata de Setúbal não tivesse apresentado candidatura à presidência da Câmara Municipal. Crê-se que é a primeira vez que tal sucede e, embora se desculpando que não o tenha feito nesta oportunidade, para não atrapalhar a candidatura de Fernando Negrão, espera-se que seja a última vez que tal se verifica. É que os partidos constituem-se para fazer política e concorrer a cargos políticos. Aceita-se que, com eles, concorram cidadãos isolados. O que já é muito difícil de aceitar é que os partidos se demitam das suas responsablidades, em favor de meros cidadãos desenquadrados. Homens providência? Yo creo en ellos, si, pero que nos los hay, no los hay! Ai... ai...
Ámen!
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564. "Setúbal é de todas as cores"
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Que mal teria feito o PSD ao candidato ou ao respectivo staff, para que tanto o queiram descolorir, apequenar, apagar talvez?
Jamais passou pela cabeça de alguém com um mínimo de “social-democracia” genuína “apagar” o partido de modo tão evidente!
É que nem se justifica, ainda que seja “para ganhar Setúbal” e não “para que Setúbal ganhe”, como, aliás, deveria acontecer.
Sofrerá o PSD de qualquer maleita, qual sarna, sendo necessário disfarçar a sua existência para que os eleitores não se assustem e debandem?
E, se assim é, quem inventou tão iluminada teoria? Certamente que não foi um social-democrata. Certamente que não foi um amigo do PSD.
Poderá, quando muito, ter sido alguém a quem o PSD faz jeito para algumas coisas, tal como o primo lélé da cuca da família, que é muito bom para carregar as mobílias nas poderosas espáduas, mas, se e quando aparece alguém de fora, é pressurosamente fechado no saguão, de boca selada, para que as visitas nem sequer suspeitem da presença de tal inconveniência e não fujam assustadas… para não mais voltarem.
Pois… Ao que chegaste, PSD setubalense!
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563. "Governar com eficácia"
Só assim se compreende que o “espírito” que presidiu à terceira série de cartazes – que se julgaria que iria melhorar em relação às anteriores, dado que, por norma, com os erros se aprende – se tenha mantido inamovível, autista, na linha das antecedentes.
Através dela e mais precisamente do cartaz acima, se constata que o candidato prossegue a sua saga na convicção de que estará a candidatar-se a primeiro-ministro para… governar, pois então!
Já as questões do “cartão do idoso” e da “promoção do emprego” haviam feito suspeitar de que esse era o objectivo perseguido. Confirma-se. Ainda ninguém desfez o engano em que se anda mergulhado.
Sabe-se o que o termo governar significa. Quanto a isso, não há dúvida. Mas, na língua portuguesa – como nas outras, aliás – as palavras assumem quantas vezes significados muito próprios, consoante a área em que se movem o emissor e o receptor das mensagens.
Assim, a nível eleitoral, é ponto assente que só governos… governam. Misturar “alhos” com “bugalhos”, para além de descuido, que não se pode ter em política, só pode significar que se pretende confundir ou… que se está confuso, muito confuso.
Por sua vez, o “Vota Fernando Negrão...................vota PSD” é um verdadeiro achado e diz muito acerca da candidatura e de quem manda em quê e em quem!
Quem diria que o PSD, partido sempre rebelde e, mais precisamente em Setúbal, habituado a todas as resistências, arrostando com as dificuldades inenarráveis de antanho, guerreiro destemido de tantas lutas e obstáculos imensos, batalhas que caldeiam as indómitas vontades, amoleceria de tal forma, caindo aos pés do e rendendo-se sem condições ao primeiro que lhe falasse um pouco mais empolado, apenas pela mirífica hipótese de arrecadar uns tantos votos mais!
Pelos vistos, nem só por dinheiro se pode perder a alma. Por uma problemática hipótese de um punhado de votos também.
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quinta-feira, setembro 29, 2005
562. Notícia sensação de hoje: a competitividade portuguesa
(Não, não é a que pensa: não se tratava da derrota do FCP, que isso não é coisa de sensação)
A notícia realmente sensacional era outra. Assombrosamente sensacional, diga-se.
Ela aí vai, em duas parcelas separadas, porque de uma só vez poderia causar graves danos à caixa do entendimento de muita gente, eu incluído (o melhor é sentar-se depressinha, para não cair de costas):
1. Portugal subiu no ranking dos países com melhor competitividade. Encontra-se agora em 22º lugar (póóóóing!).
Confesso que esta me deixa atónito. E não encontro explicação para o facto, a menos que a fonte da notícia seja o governo que alguns - embora sem grande convicção - dizem por aí que temos. Só pode n'é?
2. Nesta ascensão (infelizmente ainda não aos céus, mas enfim!...) ultrapassámos mesmo a Espanha (póóóóóing... póóóóóing!!!!).
Esta é fácil de perceber e até de admitir. Os dados devem referir-se ao período estival que acabámos de atravessar.
Ora, em Espanha também esteve um calor danado. Pior mesmo do que o de cá. E, como eles têm, por lá, o salutar hábito de dormir uma siestita, o que aconteceu, pela certa, foi que lhes deve ter dado a moleza, a modorra, tendo-se alongado na siestita e a gente - tá bem de ver..., espertos que somos que nem melros ou gaios ou lá o que é... - não estivemos com mais aquelas. Logo aproveitámos e, apanhando-os a siestar e ainda por cima de costas, pimba, olaré! Aviámo-llhes a receita. Toma e embrulha!
Semos os maiores da Cantareira. Qualquer dia, ainda alguém nos descobre... Vão ver...
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quarta-feira, setembro 28, 2005
domingo, setembro 25, 2005
560. Aqui teve começo esta aventura...
2005set08 - casa de Santo Estevao 007.jpg (c) Ruvasa 2005 - Click na foto, para ampliar
Santo Estêvão
Sim, foi aqui que esta minha aventurosa passagem por este vale teve começo, há mais de seis décadas. A casa em que nasci (infelizmente já não é nossa, mas está entregue em boas e cuidadosas mãos) e a capela do baptismo. Sim, que não sou nenhum ímpio!...
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559. O perigo mortal também pode ser belo (5)
558. Há sempre alguém...
há sempre alguém que diz não!
há sempre alguém que diz não!
557. O perigo mortal também pode ser belo (4)
sexta-feira, setembro 23, 2005
556. O perigo mortal também pode ser belo (3)
quinta-feira, setembro 22, 2005
555. O perigo mortal também pode ser belo (2)
quarta-feira, setembro 21, 2005
554. Este triste e pacóvio e estúpido rectângulo
* É agora "FF vai para tal sítio";
* é logo a seguir "FF ainda não chegou ao sítio para onde ia";
* é, um pouco depois, "FF há-de chegar e, então, cá estaremos em directo para levar a notícia aos ouvintes/telespectadores"…
Enfim!... Cretinice sobre cretinice!
. FF não praticou qualquer acto de benemerência, que enalteça o luso espírito solidário;
. FF não escreveu sequer obra literária de tomo, que engrandeça as Letras Portuguesas;
. FF não criou empresa que proporcione a milhares de pessoas um posto de trabalho e sustento.
Não. FF não fez nada disso.
FF é, tão simplesmente, alguém que se encontra a braços com a Justiça e que, antes de que fosse obrigada a ir prestar essas contas, se raspou, se pisgou, se pôs na alheta, deu de frosques para outro continente, como qualquer patifório e fujão arguido de delito comum, para se subtrair às responsabilidades, desde que tenha posses para tal.
FF volta agora por estar convicta de que tem imunidade.
E os cretinos andam loucos, esparvoados de todo e de cauda a abanar, a cheirar-lhe o rabo ou outras miudezas, como se quem chegou fosse alguém que, pelas suas capacidades e postura de cidadania impecável, se apresentasse impoluto e inamovível, para redimir a Pátria.
Que miséria!
Ah! FF é, como certamente já intuiu, caro(a) leitor(a), Fátima Felgueiras.
Que miséria!
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