quarta-feira, dezembro 28, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quarta-feira, dezembro 21, 2005
625. Que vote neles quem quiser...
624. Vote nulo, que vota bem...
623. Ora vamos lá... Vote em verso!
622. O debate
Por ordem cronológica:
Apreciação traduzida em números:
. Mário Soares ( -3 )
. Cavaco Silva ( -1 )
Apreciação traduzida em palavras:
. Mário Soares - só lhe interessa a chicana política, só aí se movimenta como peixe na água. Verdadeira bola de Berlim balofa e vazia. Segreda-me amigo de longa data que está um perfeito "búlgaro". Porquê? Só arrota "bulgaridades". E, para mais, com pouca educação.
. Cavaco Silva - verdadeiramente nada tem para dizer aos portugueses e tudo espremido, do que diz, nada é. Autêntico limão seco.
Tudo isto, porém, já todos sabíamos. Não valeu a pena perder tempo a ouvi-los. Mas isso também todos já sabíamos por antecipação de outros carnavais. Quem nos mandou cair na esparrela de perder tempo com aquela pepineira, quando o poderíamos ter ganho fazendo algo de verdadeiramente útil?
Sabem que vos digo? Estamos feitos ao bife.
Se os deuses não nos acodem ainda alguns de nós se... tramam!
Isto é que vai uma crise?
...
terça-feira, dezembro 20, 2005
621. A coerência dos incoerentes
Tenho a minha opinião sobre o assunto, mas não vou expressá-la aqui, uma vez que não interessa para o caso de que vou tratar.
O Governo decidiu o que decidiu, não teve, porém, coragem suficiente para assumir frontalmente o problema, tendo-se limitado a dar “instruções” ou “sugestões” ou lá o que foi e que ninguém entendeu bem…
Mas se decidiu ou instruiu ou sugeriu, está decidido, está instruído, está sugerido. Bom proveito lhe faça.
O que não se entende é que representantes desse mesmo Estado, laico, não confessional, separado da Igreja, de todas as Igrejas, como tem que ser, não cumpram a Constituição da República, strictu sensu, limitando-se a observá-la apenas naquilo que se lhes afeiçoa melhor aos interesses próprios.
Mandaria a coerência de qualquer ser pensante coerente que, uma vez tomada a posição a que me refiro acima e de que todos tomámos recentemente conhecimento, que o Estado, representado por Presidente da República, Assembleia da República e Governo, se afastasse de vez da Igreja e, consequentemente, de todos os assuntos religiosos.
Que acontece, porém?
Acontece que a Assembleia da República ostenta – garbosamente ostenta – na sua entrada principal, uma enormíssima - quase diria afrontosa... – árvore de Natal!
E mais:
Acontece, igualmente, que esta tarde, ao chegar a casa, tive oportunidade de assistir à transmissão, via canal Parlamento, de uma mensagem natalícia trazida até aos portugueses pela palavra da 2ª figura do Estado Português, Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República, o próprio.
Mas, então, em que ficamos?!
É que – e lembra-se isto a benefício de quem esteja esquecido ou nunca tenha sabido – que os termos "natal" e "natalício" significam "respeitante ao nascimento" e que o nascimento é o de Cristo. Logo, o significado da quadra de Natal outro não é do que a comemoração do aniversário do nascimento de Jesus Cristo, filho do Deus dos cristãos. Já lá vão 2005 anos desde que assim é, repetidamente, pelo que não há possibilidade de se alegar ignorância do facto.
Repito: mas, então, em que ficamos?
O Estado Português – e logicamente os respectivos agentes em sua representação – é não confessional ou antes pelo contrário?
Se é não confessional, por que razão a atitude de expor publicamente um símbolo de um evento cristão no edifício do Parlamento – o edifício do Estado por excelência! –, à vista de todos? Se é não confessional, por que razão um seu dignitário, o segundo da mais alta hierarquia, profere mensagens de Natal? Será que a exibição desse símbolo da comemoração do Natal cristão e a mensagem comemorativa do natalício evento cristão não afrontam os seguidores de outros credos também, como o crucifixo pendurado na parede de uma qualquer obscura escola?
Onde está a coerência do Estado não confessional?
Duas perguntas se perfilam agora:
1. Será que os restantes representantes do Estado vão – eles também – proferir mensagens semelhantes, como, aliás, têm feito todos os anos, até aqui? Mas até aqui desculpavelmente, ao passo que, a partir de agora, sem desculpa alguma. Fica-se na expectativa...
2. Será que coerentemente os representantes do nosso Estado laico e não confessional, vão tratar todas as restantes religiões de forma igual, ou seja, quando do Ramadão, endereçarão uma mensagem aos muçulmanos e apressar-se-ão a colocar à porta da Assembleia um símbolo dos coramistas? E o mesmo se diga em relação aos budistas? E o mesmo se diga em relação aos induístas? E o mesmo se diga em relação aos xintoístas? E o mesmo se diga em relação aos adoradores de belzebu, que os há, como é sabido, e também são cidadãos de corpo inteiro? E etc. e etc. e etc.?
Quando se tomam atitudes, principalmente quando tais atitudes são assumidas por responsáveis a altos níveis do aparelho do Estado, há que manter a mais rigorosa das coerências. A todo o custo. Sob pena de se perder para sempre qualquer tipo de credibilidade.
É que incoerente em sua alcova, qualquer um pode ser, sem prejuízo para ninguém. Incoerências em representação do Estado... bem... isso já é outra coisa... E há que saber distinguir.
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segunda-feira, dezembro 19, 2005
sexta-feira, dezembro 16, 2005
619. Olha... olha....
Será que são mesmo encomendadas?!
Na, não acredito. Acho gente daquela absolutamente incapaz de tais nefandices!...
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618. Vote em verso
617. Presidenciais uma vez mais
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria vê-los todos eliminados na 1ª volta...)
É, pois, facto assente. Votarei nulo. Entendo que nenhum dos candidatos merece o esforço de se pegar numa caneta para assinalar uma cruzinha no quadrado que lhe está atribuído.
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, o ideal seria até que, em vez de lhes atribuírem um quadrado, lhes destinassem muitos quadradinhos...)
Gostaria, todavia, de ir um pouco mais longe e explicitar ainda melhor a minha posição acerca deste tema.
(Aqui para nós que ninguém nos ouve, tema que é da maior irrelevância... Nem sei mesmo por que motivo gente sã de espírito como nós, os que não concorremos, ainda perdemos tempo com peanuts destes...)
Assim, na 1ª volta, votaria (votarei) nulo, haja o que houver.
No caso de se chegar a uma 2ª volta, se a minha posição não fosse essa, a de votar nulo, procederia como segue:
1. Se os candidatos fossem Aníbal e Mário ou Anacleto ou Jerónimo, continuaria a votar nulo;
2. Se os candidatos fossem Aníbal e Alegre, garanto que alegremente votaria Manel. Seria o menos gravoso e até poderia brindar-nos com alguns gongóricos e arrebatadores poemas, ou seja, sempre poderia ter algum préstimo...
Mas, repito, agora em favor dos propensos a leituras apressadas:
Isso seria se a minha posição não fosse a que é, ou seja, a de torcer para que todos eles e mais umas três centenas de outros iguais, fossem de férias para... por exemplo Bora-Bora e por lá ficassem eternamente sentados no chão dos bungalows, com as pernas balançando e os pés mergulhados nas tépidas águas ou a chatear a mona aos caranguejos, deixando-nos a nós por cá a tratar da nossa vidinha, com outras gentes, mais prestimosas, diligentes e, acima de tudo, competentes e com a noção das responsabilidades.
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quinta-feira, dezembro 15, 2005
616. As "comboiadas" continuam...
Ora, vamos lá a fazer contas, para melhor percebermos essa coisa do socrático TGV… |
1. Segundo preconizavam os governantes portugueses, a linha Lisboa-Madrid teria um movimento anual, nos dois sentidos, de 5.000.000 de passageiros (cinco milhões, ou seja, metade da população do país).
Vejamos, então:
5.000.000 : 365 dias de ano = cerca de 13.700 passageiros/dia, incluindo fins de semana
Depois, alertados por alguém mais atento às realidades, lá rectificaram a coisa para 2.500.000. Mesmo assim, façamos novas contas:
2.500.000 : 365 dias de ano = cerca de 6.850 passageiros/dia, igualmente incluindo fins de semana.
O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?
Será que é lúcido pensar-se que o equivalente a metade da populaçãp portuguesa, incluindo a das Regiões Autónomas, levará o ano a passear de TGV entre Lisboa e Madrid? A fazer o quê?
2. Segundo os planos arquitectados, a ligação Lisboa-Porto e vice-versa será feita 20 vezes por dia.
Vamos lá a mais umas contitas:
Partamos do princípio de que cada composição leva 600 pessoas (o que até nem é muito…).
600 pessoas x 20 ligações = 12.000 passageiros/dia
12.000 x 30 dias = 360.000 passageiros/mês
360.000 x 12 = 4.320.000 passageiros/ano
Ou seja, cerca de metade da população portuguesa andará todo o ano a passear de TGV entre Lisboa e Porto! A fazer o quê?
O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?
Há mais:
Se 5.000.000 (cinco milhões) de nós andam todo o ano a passear entre Lisboa e Madrid e outros 4.320.000 (quatro milhões e trezentos e vinte mil) ao mesmo tempo e durante o mesmo prazo a fazer o mesmo entre Lisboa e o Porto, parece legítimo que se pergunte:
- E, entretanto, quem é que está a trabalhar?
Sim, porque 5.000.000 para um lado e 4.320.000 para outro dá 9.320.000.
Ora, segundo o último censo, somos 10.300.000 (dez milhões e trezentos mil), pelo que apenas ficam de fora das socráticas comboiadas 970.000 portuguesitos, que serão quem estará a trabalhar para que os outros possam andar na boa vai ela.
Ora, 970.000 a trabalharem para 9.320.000, ou seja, em proporção 1 a trabalhar para cada 10, dá barraca, como se sabe. Foi quase assim que chegámos ao que chegámos. Ou não foi?!
* * *
Outra singularidade curiosa:
Para quando está previsto início do funcionamento do TVG? Para daqui a 7 ou 8 anos, não é assim?
Mas que extraordinária capacidade de gestão esta dos nossos iluminados gestores-governantes que até já fixaram o preço dos bilhetes, tanto para o trajecto Lisboa-Porto e vice-versa, como para Lisboa-Madrid!!!
Oitenta euros no primeiro caso e duzentos euros no segundo.
Que categoria de gestão, que imensa sabedoria. A oito anos do evento, sabem já o custo dos bilhetes, haja, ou não, subidas ou descidas do preço da electricidade e do petróleo e do… e do… e do…
O amigo leitor, que não é lorpa, nem analfabeto nem tão pouco dado a libações que o deixem completamente idiotizado, o que é que acha? Estão a gozar consigo, não?
Para além disso, atente-se ainda mais nesta circunstância:
Quando o TGV estiver pronto, será que haverá 4.320.000 portuguesitos valentes em condições de pagar 80 euros, ou seja, 16 contitos por uma viagenzita Lisboa Porto?
Haverá mesmo?
Ai, abençoado sejas tu, mê rico Sócrates!... Uma dessas é muito melhor do que o bacalhau a pataco da 1ª república. É um verdadeiro e emocionante portuga in motion no socrático consulado!...
Tem dó. E não queiras fazer de nós mais ceguinhos e cretinos do que alguns já somos, ok? Porra, que assim não vale!... É demais!
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domingo, dezembro 11, 2005
614. A revisitação
Veremos se tão canhestra habilidade ainda colhe frutos.
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sexta-feira, dezembro 09, 2005
613. Quer deitar-se a adivinhar a explicação?
Finalmente! Foi encontrada a explicação para a socrática pressa em avançar com alguns projectos capazes de deixaram o próprio Deus siderado de espanto. Vejamos: |
* o TGV para Espanha
* o aeroporto da OTA
* as SCUTS em direcção à fronteira
e até
* o já também na berra porto de águas profundas de SINES.
A razão é bastante lógica e só podia ter nascido em espírito de grande altruísmo, pelo que se espera que os visitantes do blog acertem à primeira.
Para o efeito, dispõem de prazo que expirará às zero horas de 3ª feira, 13 de Dezembro de 2005, após o que aqui se deixará a solução do enigma, que, afinal, rapidamente deixou de o ser...
Quem acertar não receberá qualquer prémio, mas guardará a inigualável satisfação de ter demonstrado urbi et orbi tratar-se de pessoa com fino sentido de percepção das coisas deste mundo e das idiossincrarias alheias.
Vamos lá tentar adivinhar as razões de Sócrates, valeu?
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612. O voo da ÁGUIA
Por vezes...
Sim, por vezes a ÁGUIA lá se vai esquecendo das agruras da vida actual, ao mesmo tempo que recorda glórias passadas. Quando tal acontece, o coração lá se nos enche de calor e o sangue - vermelho, tão vivo! - corre levozmente por todo o corpo, vivificando.
Aconteceu uma vez mais na passada quarta-feira, 7 de Dezembro do ano da graça de 2005.
Que alegria!
Curiosamente, sempre tão lesta a festejar acontecimentos tais, a Sulista fechou-se em copas. Atão, rapariga, que é lá isso? Ora vamos lá experimentar: BINFIIIIIIIIIICA !!!!!
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quarta-feira, dezembro 07, 2005
611. A última versão do TGV (até agora…)
1. Haverá 20-ligações-20 diárias entre Lisboa e Porto
(o que não está certo, porque como é que a malta vai aguentar estar quatro horas por dia sem o comboiozinho entre Lisboa e Porto?)
2. A maior parte dessas ligações será directa Lisboa-Porto, portanto sem qualquer paragem.
E mesmo assim vai ser um problema levado da breca, porque será extraordinariamente difícil conseguir-se lugar, já que irão estar sempre à cunha.
3. Das que não são directas, haverá uma que só parará em Leiria, outra que só parará em Coimbra e outra que só parará em Aveiro.
Tch... tch... tch... Há tantos internados por bem menos...
4. No sentido Porto-Lisboa, haverá paragem na Ota. No entanto, no sentido Lisboa-Porto, não.
Tá certo! Os portuenses precisam dele para chegar à Ota mas os lisboetas não, pois que terão outra linha independente. Sempre foram muito independentes, estes alfacinhas!
Será preciso fazer algum comentário a uma pepineira destas?
Quando é que esta gente deixará de ser ridícula?
E será que chamar-lhes ridículos basta?
Será que tais dislates não são já de outro foro?
Uma última dúvida nos fica:
Perante tamanha comboiada, o que se vai fazer aos voos da TAP e da PORTUGÁLIA e de mais não sei quantas companhias, entre Lisboa e Porto e vice-versa? Pega-se nos aviões e sucata com eles, não?
Lá vai à viola todo o trabalho de Fernando Pinto na recuperação da TAP!
No entanto, ele pode estar descansado que não vai para o desemprego. Transitará para a Administração do TGV mais insólito do mundo, para o recuperar financeiramente, mal decorram 3 semanas de gestão à portuga socialista.
Ó Cristo! Atão quando é que vens cá abaixo ver isto?
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domingo, dezembro 04, 2005
610. A boliqueimada androginia
Exactamente!... Não o quer perto de si. Como se Luís Marques Mendes ou o PSD tivessem peçonha.
Está no seu direito!
Como, do mesmo modo, seria seu inafastável dever dispensar igualmente o apoio dos militantes e simpatizantes social-democratas. O que, além de correcto, seria atitude de homem. De homem!
Mas não. O boliqueimado contorno dispensa o líder do PSD, nessa qualidade, mas já não o seu voto e o de quantos o seguem.
Ora aí está o homem que raramente se engana e jamais tem dúvidas a reforçar as razões que aqui tenho deixado para que nele não se vote.
Qual hermafrodita, ele basta a si próprio. Não precisa de ninguém, é paradigma da soberba, arrogante até mais não e despreza o PSD, o seu presidente (seja ele quem for!...) e os respectivos militantes e eleitores.
A criatura está-se positivamente marimbando para toda esta gente. Só lhe interessam os votos que lhe possam dar... desde que não o contaminem!...
Ora, se assim é, se a criatura é hermafrodita, então que se baste sozinho e que ninguém se meta em aventuras sexuais alheias.
* * *
Cordeiramente, mansamente, estultamente, porém, a “malta” vai dar o voto – qual massa ejaculada que dá vida – a quem a despreza, a quem a não quer entre os seus lençóis.
Isto, meus senhores, só em Portugal!
Safa, que é preciso ser-se desprovido do mais leve resquício de amor-próprio, brio, pundonor! Só um tolo seria capaz de, depois de escorraçado como cão tinhoso, dar ao escorraçante todo o seu apoio e carinho desvelado, o sagrado sémen mesmo! Um tolo e masoquista, claro!
Mas, como é sabido, há por aí de tudo. Não é verdade?
E é por isso que o senhor Aníbal de Boliqueime, o andrógino, ufanamente se dá estes ares de arrogância inaudita.
Que bela ocasião para lhe provar – por A+B – que, podendo ser que raramente se engane, essas raras vezes são mesmo tramadas! E, desse modo, deixá-lo prenhe das dúvidas… que não tem...
Há ocasiões em que não se deve perder a oportunidade de dar uma valentíssima lição em certos megalitos amorfos que por aí andam.
...
E, para tal, basta um pouco de carácter, pelo que não custa nada, caramba!
Ao menos uma vez na vida!
Que a malta se revolte e mostre que não tem sangue de barata, dizendo, de caras, ao cavaquiano candidato que se vá hermafroditar.
E quanto para mais longe, melhor!... E, hermafroditado e – nessas circunstâncias – bem pago, por lá se deixe ficar.
Ad aeternum!
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quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 22, 2005
608. A solução...
Na verdade, os tremendos problemas com que o Vitória se tem debatido, sem "massas" para pagar aos seus profissionais, têm tido como resultado que a equipa está em 5º lugar no campeonato da Superliga Portuguesa e - imagine-se! - tem a defesa menos batida da Europa!!!
Intrigadíssimos com a questão, têm-se reunido - os sócios e simpatizantes, claro - em longos conciliábulos, tentando descobrir a que se deve o feito, a despeito de tal contrariedade.
Até hoje só encontraram uma explicação, que, na verdade, parece ser a única razoável:
Como não recebem ordenado, os futebolistas não têm dinheiro para sair à noite.
Assim, ficam em casa, com as famílias, jogando à sueca e ao monopólio ou vendo a "1ª Companhia", acabando por deitar-se cedo. Andam, pois, muito mais repousados e as energias que não gastam cá por fora, têm que ser utilizadas de qualquer forma. Nos treinos e nos jogos, portanto.
Será que têm razão os estudiosos da matéria?
A ser assim, não tarda nada estaremos a ver todos os clubes portugueses cheios de dinheiro e a dominarem a Champions League e outras provas semelhantes...
E pensar que a solução era assim tão simples, hein?!
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segunda-feira, novembro 21, 2005
606. Só nos faltava esta!...
Só nos faltava mais esta! Agora, corrermos o risco (será que corremos?) de vir a ter em Belém, um émulo do William Jefferson Clinton, also known "rompe tudo", also known "atenção que lá vou eu"...
Eu não vos digo que eles não se cansam do ridículo?!
...e a nossa capacidade de nos surpreendermos que não cessa de diminuir, hã?...
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sexta-feira, novembro 18, 2005
605. Acho que sim, que devíamos reavaliar…
Não me surpreende, esta posição. É característica e caracteriza.
Há pessoas que, perante tais palavras se regozijariam e logo acorreriam a dizer que se trata de um alto sentido de oportunidade do candidato.
Outras pessoas seriam mais tentadas a chamar-lhe oportunismo infame.
De tal modo que logo presidente da república e primeiro ministro se apressaram a vir dizer, preto no branco, que a continuação das tropas portuguesas no Afeganistão não restá em causa. Porque não pode mesmo.
Se outro fosse o presidente da república, o que estaria agora a acontecer? Estaríamos já a reavaliar ou deixaríamos tão ingrata tarefa para amanhã, pela fresquinha?
Por mim, não classifico aquelas palavras. A tanto não quero baixar-me, porque suficientemente por baixo já as coisas andam.
No entanto, sempre proporia que, efectivamente, se procedesse a uma reavaliação. Mas não da opção de manter ou não o contingente em Cabul…
Nem tão pouco da posição do candidato perante o ocorrido.
Porque essas já estão avaliadas que baste.
Proporia, isso sim, a reavaliação de certas mentalidades e modos de estar na vida que vão tendo ainda algum acolhimento na acrítica e impreparada sociedade portuguesa.
Infelizmente...
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603. Tinha que ser...
A Associação das Agências de Viagem Lusitanas (AAVL) tem o prazer de anunciar a todos os Portugueses que está indefectivelmente do lado do candidato à Presidência da República, Mário Soares, a quem vai apoiar com todas as forças de que dispõe, exortando todos os seus membros e respeitável público em geral a que lhe sigam o exemplo. As ponderadas razões desta atitude enumera-as de seguida:
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa
1990
15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão
1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França
1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio - Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de Maio - Itália
27 a 31 de Maio - África do Sul
06 a 07 de Junho - Espanha
12 a 20 de Junho - Colômbia
05 a 06 de Julho - França
10 a 13 de Setembro - Itália
13 a 16 de Setembro - Bulgária
16 a 18 de Setembro - - França
28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau
09 a 11 de Outubro - Malta
11 a 16 de Outubro - Egipto
17 a 18 de Outubro - Letónia
18 a 20 de Outubro - Polónia
09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha
15 a 17 de Novembro - República Checa
17 a 19 de Novembro - Suíça
27 a 28 de Novembro - Marrocos
07 a 12 de Dezembro - Moçambique
30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro - Estados Unidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão
1996
08 a 11 de Janeiro - Angola
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Mário Spares visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha que visitou 24 vezes e a França 21 vezes), percorrendo no total 992.809 Km o que corresponde a 22 vezes a volta ao mundo.
Tínhamos mesmo qu’apoiá-lo, n’é?
........................................................................................Ass. AAVL
602. Vote em verso... que é mais certo! (3)
Nas presidenciais ... ... ... ... VOTE .. ...NULO ! ... ... ... ... Eles não merecem mais! | A candidato charrado o meu voto não darei e o mesmo vou fazer sem me vir a arrepender se o candidato for chanfrado * * * Com pretendente xanado o melhor é não ligar. Para em erro não ficar vou negar meu voto, sim ao aspirante chalado. * * * Sendo assim, o que me resta Nesta aventura pesada? Se o candidato não presta, dou-lhe a opção anulada bem lá no centro da testa! . Se estes também não lhe agradaram, tenha paciência. Dar-lhe-ei mais. Vá estando com atenção. ... |
quinta-feira, novembro 17, 2005
601. Safa!
quarta-feira, novembro 16, 2005
599. Constâncio e o computador português
Isto nada representaria de notável se não tivesse sido antes calculado pela mesma entidade, capitaneada pela mesma avis rara da economia aborígene, tempos atrás, em 0,5%.
Perante tal notícia – e por enquanto estamos apenas no campo das previsões, pelo que pode ser pior – o inefável governador do banco central português (sorte a dos nossos parceiros na EU, por ele não o ser do Banco Central Europeu), o vidente Vítor Constâncio – constante no erro, no engano, no desacerto, pelos vistos! – veio seraficamente dizer:
- Há uma ligeira diferença em relação ao crescimento que prevíramos.
Quer ele, na sua, dizer que o erro é de apenas 0,2%, ou seja mínimo, desprezível. Na verdade, 0,2% o que é?!?!... Então, se o compararmos com o quadrado do diâmetro da Terra...
Pois…
Esses 0,2% equivalem, porém, a 40% do valor da estimativa que ele e os compagnos de route e de outras aventuras pífias - especialistas na compra de viaturas de espavento, até para o motorista, ao mesmo tempo que publicamente apelavam à contenção nos gastos... - haviam feito. E 40% são 40%. Nem mais um bocadito, nem um pedacito a menos.
Se o valor absoluto do crescimento previsto pela excelência que temos à frente do BP fosse, por exemplo, de 1.000 milhões de euros, estaríamos agora a falar de um falhanço, estenderete, barracada da eminência da ordem dos 400 milhões de euros. Coisa insignificante, como se vê! Peanuts para o constante Constâncio.
Ridículo! Ridículo mesmo. Mas isso, enfim, é lá com eles. Cada qual faz a figura triste que julga melhor lhe assentar. O pior é que tentam, a todo o custo, fazer de nós parvos.
Eu dizia-lhe quem é que tem uma avó torta que é completamente esparvoada e dá netos ainda piores, dizia, dizia!...
Nota final:
Anos atrás, contava-se por aí uma graça acerca do valor dos computadores portugueses.
Dizia-se, então, que os computadores americanos, ingleses, franceses, etc., etc. calculavam valores; os computadores portugueses, esses, tinham uma ideia sobre o assunto.
Não sei se estão a ver a coisa…
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terça-feira, novembro 15, 2005
598. Vote em verso... que é mais certo! (2)
Nas presidenciais ... VOTE NULO ! ... Não merecem mais! | Mesmo votando nulo, faça-o com estilo. Liberte a veia poética que há em si. No boletim, escreva uma quadra. Por exemplo: Há qu'anos brincas comigo desperdiçando o meu voto... Fica sabendo, meu amigo, desta vez nem t'amarroto !!! ... Se esta também não lhe agradou, tenha paciência. Dar-lhe-ei outras. Vá estando com atenção. ... |
sexta-feira, novembro 11, 2005
597 Tradicionalmente... a falta de "cojones"
Não cuidemos aqui do que disse; tão pouco do que não disse. Cuidemos, isso sim, do que, não dizendo, disse, ou dizendo, não disse. E que foi que o homem – que aspira a ser presidente desta república de gente que teme a frontalidade mais do que a Belzebu, ele mesmo, escrito e escarrado – disse que não disse, mas não dizendo disse?......SEGUE
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quinta-feira, novembro 10, 2005
596. Vote em verso... que é mais certo! (1)
...que eles não merecem mais!
O meu voto tu pretendes
domingo, outubro 30, 2005
595. A última ridicularia…
Vejamos:
Dizem eles que o TGV vai para a frente, aconteça o que acontecer, custe o que custar.
Mais:
Que as opções estão tomadas e serão a ligação Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto.
Deixemos a ligação Lisboa-Madrid em paz. Nuestros hermanos se encarregarão de os trazerem às realidades e de os meterem na ordem...
Vejamos a ligação Lisboa-Porto:
O TGV ou o CAV são combóios para circularem a 300 ou mesmo 350 km/h.
A distância entre Lisboa e Porto é de 317 km. Assim sendo, levando em conta que o comboio teria aquela velocidade e descontando o tempo de aceleração até aos 350km/h a partir de Lisboa e a desaceleração até velocidade compatível com a chegada ao Porto, o combóio gastaria cerca de 1 hora e 15/20 minutos, talvez mesmo mais, 1 hora e meia. Boa média.
Porém… (há sempre um sacaninha de um porém…)
Foi dado a conhecer que o trajecto Lisboa-Porto teria as seguintes paragens de percurso:
Ota – a 70 kms de Lisboa
Leiria – a 72 Kms da Ota e a 142 de Lisboa
Coimbra – a 60 Km de Leiria e a 202 de Lisboa
Aveiro – a 64 Km de Coimbra e a 266 de Lisboa
Porto – a 51 Km de Aveiro e a 317 de Lisboa
Perante este quadro, permitam-me que faça apenas quatro observações e uma pergunta:
Observações:
1. Saído de Lisboa, o TGV, a 300 Km/h, mal comece a acelerar estará a travar a fundo, para não falhar a Ota, a 70km; depois repete-se a dose no trajecto Ota-Leiria, cujo trajecto é de 72km; também no Leiria-Coimbra, 60km; e no Coimbra-Aveiro, 64km; e, finalmente, no Aveiro-Porto, 51km.
2. Assim, um trajecto que antes se viu que levaria cerca de hora e meia, nestas condições nunca consumiria menos de 2 horas e meia, bem folgadas. Como actualmente o percurso se faz em 3 horas e, com um combóio que atinja 180 km/h, se fará em menos de 2 horas, para que vai servir o TGV?
3. Será que “eles” aspiram a ter um TGV, um combóio de apeadeiros ou uma imensa gargalhada a ouvir-se para lá dos Urais?
4. Com tantas acelerações bruscas e travagens ainda mais, aquilo é que vai ser um gasto em embraiagens e pastilhas de travões? Será que vamos ter dinheiro para tantas peças?
Pergunta:
Estes senhores andam a gozar connosco ou são tão destituídos quanto parecem?
…
quinta-feira, outubro 27, 2005
594. Relembrando, "à cause des mouches..."
euvotonulo1.jpg (c) Ruvasa Click na imagem, para ampliar
Por aqui não haverá apoio a qualquer das candidaturas à Presidência da República.
Muito pelo contrário e em coerência digna de registo (num país em que tal anacronismo é mesmo anacronismo...) militantemente desapoio qualquer dos candidatos e apoio, isso sim, o VOTO NULO.
Na verdade, nenhum dos candidatos consegue inspirar a mais ínfima das confianças.
Muito pelo contrário, todos inspiram a maior, a mais desconsolada das desconfianças. Uns, pelo que deles já sabemos, de outros carnavais; outros, pelo que observamos do andar das respectivas carruagens.
Finalmente, se outra razâo não houvesse - e há... - por que motivo iria apoiar um candidato, seja ele qual for, se nenhum deles alguma vez me "apoiou", nos "apoiou"?
A que título vêm, nestas circunstâncias, solicitar uma coisa que não devemos dar-lhes, porque nada fizeram para merecê-la, muito pelo contrário...?
Querem apoio? Então, dêem o exemplo. Dêem-nos primeiro o seu apoio. Depois, então, terão toda a legitimidade para nos pedirem tal sacrifício. Sacrifício que, da nossa parte, envolve mesmo muito masoquismo.
Todos sabemos o que valem, ou seja, zero. Um zero absoluto, redondo, sem ponta por que se pegue. Porquê, então, apoiá-los na conquista de um lugar em que podem tramar-nos a vida mais do que o que já tramaram ao longo destas três décadas?
Apoiá-los não será manifestarmos pouco respeito por nós próprios? É que há um limite para tudo. E estes políticos que temos e que agora andam à caça do nosso descuidado apoio, do nosso incompreensível voto, já ultrapassaram todos os limites.... do razoável e do irrazoável. BASTA, senhores! Vão chagar outros. A mim, não me chagam mais.
Se mais não posso fazer, pelo menos que amanhã esteja em condições de dizer alto e bom som:
- Fiz o que era lícito exigir-se-me: combati-os o mais que pude, pois que bem sabia que deles nada de bom viria para o País.
Sou gato escaldado. Como tal, da água fria tenho medo. Presumo-me não completamente destituído de capacidade de raciocinar por mim e de, em consequência, me indignar. Portanto, raciocino. E indigno-me. E revolto-me. Enquanto é tempo. Enquanto posso. Sei lá até quando poderei?... Pelo rumo que as coisas levam...
É isso! Para mim, chega de gozo. Estes senhores não vão desfrutar-me uma vez mais. Recuso-me a permitir tal. Se eu não me respeitar, quem o fará por mim? Revolto-me. E, como decorrência inevitável, dar-lhes-ei aquilo que eles merecem, aquilo a que fizeram jus:
Um VOTO NULO chapado em pleno facies! Com uma quadra poética a condizer. Gostava de poder votar uma vez por cada candidato, para dedicar uma quadra a preceito a cada um. Como tal não é possível, fá-lo-ei em quadra conjunta.
É o que de mim terão. Nada mais!... E será já gastar demasiada cera!...
* * *
Passarei, com regularidade, a publicar aqui algumas quadras que qualquer leitor, sintonizado com esta posição, poderá aproveitar para "chapar" - digo bem, "chapar", de "chapada" - no boletim de voto.
...
quarta-feira, outubro 26, 2005
592. Dá-me a tua...
591. Mausoléu de Mahatma Ghandi
590. Ele, outra vez...
terça-feira, outubro 25, 2005
587. A esplanada
585. Cidade Patan
584. Alberto Costa strikes again
Já tive oportunidade de, em outras circunstâncias, descascar algumas afirmações suas totalmente autistas em relação ao contexto e bem reveladoras de que algo não está a funcionar em termos normais lá para os lados do Terreiro do Paço.
Agora, por ocasião da greve dos tribunais, com aspectos inéditos e de verdadeira caricatura, voltou à estaca e… estacou-nos a todos!...
Disse Sua Excelência algo que, em substância, se resume:
- A anunciada greve dos tribunais apenas serve para descredibilizar a Justiça em Portugal.
Ó sôr ministro, fá favô de repetir?!...
Então a greve é que vem descredibilizar a Justiça ?!?!?!
O que é que lhe deu para proferir coisas tais ?!?!?!
Por onde tem andado, caro ministro?
Que lhe deu para proferir “istos” ?!?!?!
Que maleita o atacou e o deixou tal assim ?!?!?!
Então a descredibilização da Justiça não tem vindo a ser levada a cabo ao longo de décadas, com a tomada de medidas abstrusas (para ser moderado na linguagem) e a não tomada das minimamente decentes, coerentes, inteligentes, que toda a gente sabe quais são (até o senhor, caro ministro!...) mas ninguém quer tomar por que não interessam a quem tem os poderes (económicos e outros…)?
A actual greve nos tribunais talvez seja (espera-se que seja!) a pedrada que já deveria ter sido atirada para o charco das águas pútridas em que tudo em redor dos tribunais e nos tribunais apodrece aos poucos.
A actual greve nos tribunais talvez venha (espera-se que venha!) a evitar que mais atropelos à Justiça se cometam neste país que alguns querem de opereta.
O senhor bem o sabe, ministro!
Então, porquê essa sua actuação de performer canhestro?
Cui prodest? Nem a si, ministro, nem a si! Ainda não atentou nisso?
Ora, deixe lá esse seu ar blasé despropositado e as declarações sem sentido, vazias de conteúdo e extemporâneas e arme-se da coragem necessária para, ao menos, dizer o óbvio. E o óbvio é precisamente o contrário do que o senhor tem vindo a dizer de há muitos meses para cá.
Vá lá, caro ministro Alberto Costa! Diga alto e bom som, para que todos os portugueses o ouçam, quais os verdadeiros males de que enferma a Justiça em Portugal.
O senhor tem a obrigação de os saber. Todos!!! E, sabendo-os, tem a obrigação de os desvendar perante os seus concidadãos, que de si esperam acções adequadas e consequentes, não gongorismos fúteis e enganadores.
Tenha, quando menos, essa coragem! Nem se lhe pede mais, imagine!
…