O Procurador-Geral da República contestou a ideia de ter de dar conta perante a AR da execução da política criminal, sendo hoje citado pelo Público (link disponível só para assinantes) como tendo perguntado: «Como é que um órgão de soberania responde perante outro, se não depende dele?»Ora, que se saiba, a PGR não é nenhum órgão de soberania, pelo que a observação citada é perfeitamente descabida. (...)
Vital Moreira, em Causa Nossa
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Em Portugal fazem-se afirmações sobre afirmações de afirmações de outrem com uma ligeireza assombrosa. Ligeireza, sim, quando não pura má fé.
Não será preciso conhecer Souto Moura para, em benefício de dúvida, lhe conceder que sabe o que é um órgão de soberania e quais os órgãos de soberania existentes em Portugal. Para quem o conhece bem, todavia, o texto acima é completamente... surrealista, digamos, para sermos moderados.
Passar como sobre vinha vindimada neste particular e atirar mais uma acha à fogueira, convinha muito, porém, porque, a tal expediente não se recorrer, ficava-se sem assunto...
Mais um produto da nossa mais elevada soi-disant intelligentsia. Et, pourtant, quoi peut-on faire?
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