sexta-feira, abril 22, 2005

326. Professores investigados

Inspecção-geral de Educação averigua pedidos de destacamento em 2004

A Inspecção-geral da Educação vai obrigar mais de 1100 professores que pediram destacamento por doença no concurso de 2004 a fazerem exames médicos. Caso se prove a existência de informações falsas, os professores podem ser, em último caso, expulsos da função pública.
SIC online – 2005Abril22 -> ver notícia integral


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Espera-se que a investigação seja mesmo rigorosa, porque esta situação tem que ser exemplarmente sancionada.

Se todos os funcionários públicos, se todos os trabalhadores de modo geral, têm por inalienável dever um comportamento à altura do que se lhes exige, digno, há profissões cujos titulares, até pelo exemplo que devem dar àqueles que formam, têm responsabilidades muito acrescidas.

Ora, infelizmente, o que se tem visto em tantos casos contraria frontalmente essa postura de dignidade e de exemplo que é preciso ter sempre presente.

Quem ensina tem o estrito dever de agir sempre com correcção, pois que só assim terá legitimidade para instruir/educar.

Por outro lado, em todas as profissões há gente decente e patifes, gente que sabe respeitar os deveres que tem para com a sociedade em que se insere e verdadeiros marginais, que entram mesmo na criminalidade. Ora, há que separar o trigo do joio, para que a cada qual caiba a recompensa devida. Para laxismos, já basta o que tem bastado. Há que actuar sem contemplações.

Ainda que pouco crente em que algo de realmente concreto seja levado à prática, fico fazendo votos por que os meus receios se mostrem infundados.
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4 comentários:

Anónimo disse...

"há que separar o trigo do joio"

Nem mais!

Ruvasa, bom fim de semana! :)

Ruvasa disse...

Viva, Elise!

Igualmente para si.
:-)

Ruben

Agnelo Figueiredo disse...

Não alimento grandes expectativas quanto a resultados destes processos. E, enquanto cidadão, mas sobretudo enquanto professor, tenho pena. São estes tipos que nos desprestigiam.
Azurara

Ruvasa disse...

Viva, Amigo!

Exacto. Porque neste caso, como em muitos outros semelhantes, a tendência para quem está de fora e toma conhecimento destas coisas pela Comunicação Social é para generalizar.

Por um ou uma dúzia, acabam por pagar todos, o que é injusto.

No caso vertente é ainda pior, porque o número de infractores apresentado - sendo relativo, "uma dúzia" no cômputo geral - é, em termos absolutos, verdadeira enormidade.

abraço

Ruben