Inspecção-geral de Educação averigua pedidos de destacamento em 2004
A Inspecção-geral da Educação vai obrigar mais de 1100 professores que pediram destacamento por doença no concurso de 2004 a fazerem exames médicos. Caso se prove a existência de informações falsas, os professores podem ser, em último caso, expulsos da função pública.
SIC online – 2005Abril22 -> ver notícia integral
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Espera-se que a investigação seja mesmo rigorosa, porque esta situação tem que ser exemplarmente sancionada.
Se todos os funcionários públicos, se todos os trabalhadores de modo geral, têm por inalienável dever um comportamento à altura do que se lhes exige, digno, há profissões cujos titulares, até pelo exemplo que devem dar àqueles que formam, têm responsabilidades muito acrescidas.
Ora, infelizmente, o que se tem visto em tantos casos contraria frontalmente essa postura de dignidade e de exemplo que é preciso ter sempre presente.
Quem ensina tem o estrito dever de agir sempre com correcção, pois que só assim terá legitimidade para instruir/educar.
Por outro lado, em todas as profissões há gente decente e patifes, gente que sabe respeitar os deveres que tem para com a sociedade em que se insere e verdadeiros marginais, que entram mesmo na criminalidade. Ora, há que separar o trigo do joio, para que a cada qual caiba a recompensa devida. Para laxismos, já basta o que tem bastado. Há que actuar sem contemplações.
Ainda que pouco crente em que algo de realmente concreto seja levado à prática, fico fazendo votos por que os meus receios se mostrem infundados.
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sexta-feira, abril 22, 2005
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4 comentários:
"há que separar o trigo do joio"
Nem mais!
Ruvasa, bom fim de semana! :)
Viva, Elise!
Igualmente para si.
:-)
Ruben
Não alimento grandes expectativas quanto a resultados destes processos. E, enquanto cidadão, mas sobretudo enquanto professor, tenho pena. São estes tipos que nos desprestigiam.
Azurara
Viva, Amigo!
Exacto. Porque neste caso, como em muitos outros semelhantes, a tendência para quem está de fora e toma conhecimento destas coisas pela Comunicação Social é para generalizar.
Por um ou uma dúzia, acabam por pagar todos, o que é injusto.
No caso vertente é ainda pior, porque o número de infractores apresentado - sendo relativo, "uma dúzia" no cômputo geral - é, em termos absolutos, verdadeira enormidade.
abraço
Ruben
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