Vista geral, a partir do Pico Vitória
..... (Click nas fotos, para ampliar)
Hong Kong é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, estando localizada na costa sudeste daquele país.
Tem economia extremamente liberal, sendo um grande centro financeiro internacional.
Antiga colónia inglesa - hoje administrada pela RPC, no âmbito da política chinesa “um país, dois sistemas” - Hong Kong dispõe do direito constitucional de se reger autonomamente, possuindo sistema legal, moeda e serviços aduaneiros próprios, bem como capacidade de negociação de tratados (como tráfego aéreo e permissão de aterragem de aviões) e leis de imigração igualmente exclusivas.
Mantém mesmo regras de trânsito próprias, com condução pela esquerda, reminiscência do tempo do domínio inglês. Apenas a defesa nacional e as relações diplomáticas externas são atribuições do governo central, em Pequim.
Apesar de ter passado para o domínio chinês, o nome da região permanece em inglês "Hong Kong" (a pronúncia na língua local, cantonês), e não "Xiānggang" como algumas fontes sugerem (o equivalente em chinês mandarim).
Aberdeen Harbour
A região de Hong Kong foi por muito tempo estéril, rochosa, constituindo porto seguro para piratas que enxameavam aquelas paragens. Foi ocupada pelos Ingleses durante a “guerra do ópio” (1839-42).
A colónia prosperou negociando com Oriente e Ocidente, sendo passagem comercial e centro de distribuição para o Sul da China. Em 1921 os Ingleses concordaram em limitar as fortificações defensivas da colónia, o que contribuiu para a sua fácil conquista, em 25 Dezembro 1941, pelos japoneses. Foi retomada pelos Ingleses, em 16 Setembro 1945.
Após 1949, quando os comunistas assumiram o controlo do território continental (mitland), centenas de milhares de refugiados cruzaram a fronteira, estabelecendo-se em áreas urbanas de Hong Kong, tendo provocado a maior densidade populacional do mundo. Problemas de saúde, droga e crime foram alvo de programas governamentais agressivos, mas com resultados pouco práticos.
Um "sampan", em Aberdeen Harbour
Em Maio de 1967, a colónia sofreu uma onda de motins, inspirados pela revolução cultural chinesa, forçando o governo a reagir com muita firmeza, o que, durante algum tempo, azedou as relações com a China.
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Após diversos anos das negociações, a Grã-Bretanha e a República Popular da China concordaram que Hong Kong (que compreende Hong Kong, Kowloon, no continente, e os territórios novos) se transformaria uma região administrativa especial de China, o que veio a acontecer em 1 de Julho de 1997, tendo sido acordado que os seus sistemas sociais e económicos permaneceriam inalterados por um período de 50 anos. Pouco mais de dois anos após, similar estatuto foi adquirido pela vizinha Macau.
Uma estadia em Hong Kong não dispensa visitas ao impressionante centro financeiro da cidade e ainda uma subida ao Victoria Peak (vista deslumbrante, sobre a cidade e os territórios adjacentes), e deslocações à Baía da Repulsa, a praia mais famosa de HK, ao Parque da Deusa da Misericórdia, Tim Hau e, finalmente, um passeio de sampan nas águas do porto, Aberdeen Harbour.
Quem uma vez visita o territótio, por certo que regressará um dia.
Um tão diminuto território, com tal índice populacional e pulsar ininterrupto, em que é quase impossível ter-se um momento de recolhimento isolado, fatalmente que causa no ser humano profundas mazelas psíquicas, por força de um quotidiano assombrosamente stressante.
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10 comentários:
Ai ai...amigo Ruiben...«quando for a Hong-Khong»...e quando for a todos estes sitios maravilhosos de toda a China...um dia quem sabe?? ;-)
Por ora, já não é nada mau ficar com estes teus 7 posts/temas!
Obrigada ;-)
Beijinho
Maria João
Emenda:
Não é Ruiben mas sim RUBEN ;-)
Viva, Maria João!
Nunca digas "um dia, quem sabe??"
Diz sempre: quando...
Não vou, claro, contar-te a minha vida e tudo por que tive de passar, até que, por esforço, trabalho e alguma sorte também, pude dar concretização a alguns sonhos.
Sempre que estive por baixo (e estive algumas vezes e bem por baixo) nunca sequer pûs em dúvida que um dia...
Pensamento positivo, pois. Parece mais difícil do que, na verdade, é.
Beijinho
Ruben
Viva, outra vez!
Com o subsídio de férias fazes isso, crê.
Já alguma vez te informaste?
Beijinho
Ruben
Caro Ruben,
O Peral S. Buck não descreveria melhor as maravilhas da Hong Kong actual.
Já estou a "treinar" para suportar uma viagem de quase 24 de avião, sem fumar. ;)
Abraço.
Amigo Ruben,
o meu pensamento é sempre positivo, embora às vezes ná pareça ;-)...foi forma de falar...dum futuro longíquo mas que irá concerteza existir! Por ora, como sabes por experiência própria, o subsidio de verão e outras coisas que tais, tem que ser destinado a outros gastos inevitáveis e obrigatórios ;-)
Cada coisa da sua vez...lá chegará a minha altura de ir À China! :-)
Mais um Beijinho Grande
MAria João
Viva, Croft!
Pearl S. Buck era mestre a descrever. A China deve-lhe o muito que a desvendou ao mundo.
Abraço
Ruben
Viva, Maria João!
Agora, sim, gostei.
Go ahead, straight ahead!
Beijinho
Ruben
A maior densidade populacional do Mundo é Macau e não Hong-Kong.
Quanto muito em North Point (Hong-Kong) temos a espantosa densidade de 100.000 habitantes por quilómetro quadrado. Mas no total a ex-colónia de Hong-Kong tem uma densidade muito menor.
Um abraço
Viva, Raio!
Não ponho em dúvida a sua afirmação.
Conheço ambas e aquilo que vi levou-me a não duvidar da informação que recolhi. É que a olho nu constata-se, com a maior das facilidades, que dificilmente Macau - ou qualquer paragem semelhante - poderá ter densidade populacional de tal "gabarito". A não ser, talvez, o "metro" de NY em hora de alta ponta. Em Macau andei sempre sem dificuldade, a pé na rua, a qualquer hora do dia. Em Hong Khong, a coisa foi difícil, muito difícil mesmo. Inclusivamente às 2 e 3 da madrugada. E não apenas em HK, mas igualmente em Kowloon.
Como disse, no entanto, não ponho em dúvida a sua declaração, mas... :-)
Ruben
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