A exemplo do que tem vindo a acontecer de há cerca de dois anos para cá, uma vez mais os órgãos dirigentes do Partido Social Democrata tomaram uma decisão sem cuidarem dos pormenores e efeitos decorrentes.
Sabe-se – já desde o tempo dos antigos romanos – que de minimis non curat praetor, mas o que é certo é que estes pretores têm falhanços demais e, assim sendo, aquela máxima já não pode ser usada como desculpa.
A instâncias da Comissão Política Nacional e de mais algumas outras entidades e individualidades do partido, lá se procedeu a intendência doméstica, mas muito ao jeito da dona de casa apressada e um tanto desleixada que, não tendo ali à mão, por descuido ou falta de prática, um recipiente para guardar o lixo, decide varrê-lo para debaixo da carpete.
Assim, o Congresso debruçou-se sobre e decidiu:
...
* que a eleição do presidente do PSD passe a ser feita, através de votação universal, secreta e directa, por todos os militantes do Partido, até dez dias antes da realização do Congresso;
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* que a eleição dos restantes membros da Comissão Política Nacional continue a ser feita em Congresso;
...
* que, no Congresso, não podem ser apresentadas moções de estratégia por quem não se proponha liderar o partido.
........................................................................ SEGUE
domingo, março 19, 2006
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1 comentário:
Caro Ruben,
Já não se trata dum partido político mas, duma autêntica manta de retalhos. Ou, como se apregoava antigamente, em Lisboa: "É prá menina e pró menino!"
Abraço.
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