quinta-feira, fevereiro 10, 2005

155. Capazes de todas as artimanhas…

Noticia tudo quanto é órgão de comunicação social que, chegada ao jantar de Santana Lopes com figuras da cultura portuguesa, ontem realizado e para o qual fora antecipadamente convidada, Simone de Oliveira, decidiu subitamente retirar-se, mostrando-se muito incomodada com o sucedido. E o sucedido teria sido que - como abundantemente gritou para tudo quanto era jornalista e microfone - chegara enganada, pois que nunca foi apoiante de Santana Lopes, sendo, pelo contrário, da outra freguesia, ou seja, socialista.

Eles são mesmo capazes de todas as artimanhas….

Se a simpática e deliciosa Simone fora convidada para um jantar com Santana Lopes, organizado por figuras da cultura, ontem, em plena campanha eleitoral, alguém acredita que a sua santíssima ingenuidade a levasse a supor que se trataria de uma reunião de amigos para amena cavaqueira e, talvez, uma partida de bridge no final?

Evidentemente que não.


Que os amigos políticos de Simone fossem capazes de lançar mão de todas as artimanhas e expedientes já cá se sabia. Têm-no feito a par e passo e tantas vezes que até já se lhe perdeu o conto. Agora que ela ao mesmo se prestasse é que, francamente, não se suspeitaria. E daí... É bem caso para dizer-se: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és…

E assim se criou mais um “facto”. Que objectivamente intenta provocar mais prejuízo a Santana Lopes.

Se a parte gaga que a “ingénua” nacional-cançonetista protagonizou já não bastasse, ei-la que, não satisfeita, não se limitou a sair calada, como mandaria o senso comum e o bom recato de pessoa que, como ela quis fazer passar, fora apanhada “à má fila” e se retirara com justa indignação por ter sido "enganada".


Não, claro que calada é que não podia ser. Porque a missão de que fora incumbida obrigava a que não se calasse. E ela a tudo se prestou, por cinco minutos de tempo de antena, vindo propalar aos quatro ventos e sete marés toda a sua incomodidade pelo "logro" em que caíra.

Peço desculpa, mas só me ocorre um termo: porcarias!


Claro que o assunto não é tão grave assim. Mas apenas porque a dona Simone de Oliveira não tem importância alguma, contrariamente ao que ela e os seus amigos políticos pensam. Mas revela muito da sua idiossincrasia. Que, aliás, também não constitui novidade para ninguém, porque dela tem dado abundantíssimas e sempre muito badaladas e estapafúrdias provas, que muito a credibilizam...

É bem verdade que cada qual come do que gosta. E muitos do que lhe dão à boca.

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