quinta-feira, fevereiro 17, 2005

189. A ignomínia pachequiana

Quem teve oportunidade de assistir ao programa "A Quadratura do Círculo", de ontem, certamente que ficou bem elucidado quanto à ignomínia da pachequiana figura, não em relação a Santana Lopes, mas sim e objectivamente ao PSD, partido que afirma defender e a que se comprometeu por sua honra quando assinou o seu pedido de adesão que, deferido, o fez militante do partido.

Na verdade, é difícil que algum - o mais radical - inimigo do Partido Social Democrata consiga ser tão verrinoso - tão venenoso mesmo - quanto a pachequiana criatura.

Como é possível que um homem daqueles consiga, sem corar de vergonha, afirmar perante as câmaras, que é militante do PSD e quer o bem do partido?

Um homem que diz que vai votar PSD (e sabemos por que o afirma, não pelas altas razões que aponta mas por motivos não tão dignos, que ficarão para outro post...), para, logo de seguida, sem sequer respirar, acrescentar que compreende que quem votou no PSD o faça agora em branco ou se abstenha ou mesmo vote no PS.

Que é isto se não, objectivamente, um apelo descarado, infame, aos votantes do PSD para que votem em branco, se abstenham ou votem mesmo no PS? Só porque convém à sua estratégia pessoal. Mas que falta de carácter é esta?

Imagine-se que até José Magalhães ficou branco, siderado, sem fala!

Isto, senhores, é o despautério completo. É a sem vergonha mais descarada. É algo que nem me atrevo a mais certeiramente qualificar.

É Pacheco Pereira em todo o seu esplendor! Um vómito.

Sem comentários: