terça-feira, abril 26, 2005

335. O perigo chinês

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Têxteis chineses: até Setembro não serão accionadas as cláusulas de salvaguarda
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O comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, anunciou esta sexta-feira, que vai recomendar, na próxima semana, à Comissão, a abertura de inquéritos sobre a importação de certas categorias de produtos têxteis chineses, um primeiro passo rumo ao recurso às cláusulas de salvaguarda.Em função das regras seguidas pela Comissão, as cláusulas de salvaguarda contra as importações chinesas só podem ser activadas em Setembro. (…)
Euronews -> SEGUE
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7 comentários:

BlueShell disse...

Estou muito enjoada...Vim só dizer olá!(desculpa...mas nem li bem o texto, confesso)

OLÁ!

Foi a medicação para curar a amigdalite...
Deu-me “volta à vesícula”....Jinho, BShell

(ai......)

Anónimo disse...

Julgo ser impossível controlar a invasão chinesa.

Ruvasa, onde anda? :(

Ruvasa disse...

Viva, Elise!

Também julgo que não. Há, apenas, que contormar o problema, diversificando.

Aliás, sou de opinião de que, nós, portugueses, devemos especializar-nos. Os países pequenos não podem ter a veleidade de se bater em pé de igualdade com os restantes. E, assim, só com a epecialização poderemos ir lá.

Entendo que deveremos apostar nas tcnologias de ponta, na massa cinzenta e no turismo de qualidade. É por aí que lá iremos. Não vejo outra solução.

***

Estive fora do circuito, porque o raio do computador resolveu chatear, quando quis instalar uma destas novas impressoras que fazem tudo e mais alguma coisa. Não a queria aceitar, dizia que era demais para ele, etc. Teve que ser formato o disco e iniciado tudo de novo. Mas cá estou, de novo, muito feliz, aliás, pelo facto de o Sócrates ainda não nos ter dado o remédio do homónimo dele (sicuta). Que julgo que não tardará...
;-)

cumps

Ruvasa disse...

Viva, David!

É verdade que sim. Estão sempre à espera das últimas modas, em vez de se irem adaptando à sociedade em que vivem, à medida que ela evolui...

Julgo que o grande problema do empresariado português reside na circunstância de, pelo facto de ter sido altamente protegido por 50 anos, ainda não ter perdido certos vícios e não se ter adaptado à concorrência. Para além de ter o péssimo hábito de querer investir hoje 50 (de preferência não seus, mas obtidos do Estado a fundo perdido) e receber 500 amanhã, já, não depois de amanhã. Assim, dificilmente lá iremos.

abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Pantera, amigo!

Pois, o problema é que sem UE seria bem pior.

Nós não temos arcaboiço para nos aguentarmos sozinhos, está mais do que visto.

Aliás, enquanto a UE não "tomou" conta "disto", de vez em quando lá tínhamos cá o FMI a dizer como é que tinha que ser feito. Infelizmente.

V. é muito novo para se ter apercebido disso, mas quem é mais velhinho, como aqui o bacano, não esqueceu ainda...

abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, BShell!

Só agora posso responder, pelos motivos que apintei na resposta à Elise.

Espero que, entretanto, o enjoo tenha passado e a admigdalite também.

Jinho igual

Ruben

Ruvasa disse...

Viva!

Assim não vale! Eu não escrevi isso nem penso assim.

O que eu disse foi que, sem a UE era pior. E, quanto a isso, creio que nem vale a pena insistir.

Amigo, bastará que se diga esta elementar realidade: não conseguimos sustentarmo-nos.

Dito de outra forma: não conseguimos sequer produzir o que necessitamos para comer. Isto diz tudo.

A comparação com a Suiça e a Noruega não é válida. Por razão simples, uma vez mais a militar contra nós: tanto uma como a outra, à falta de recursos naturais (mais a Suiça, do que a Noruega, já que esta tem a pesca), deram largas à imaginação e à especialização em poucas coisas, mas em que ninguém os bate.

Connosco o que é que sucede?

Sucede que somos o que se pode chamar de "generalistas de tudo e especialistas de nada".

Dito ainda de outra forma: damos uns toques em tudo, mas de forma empírica, portanto, sempre sujeitos a ser ultrapassados por toda a gente que se dedique a algo em especial, a fundo; quando, porém, se entra no campo da especialização, apenas conseguimos distinguir-nos nas anedotas. E, ultimamente, nem nisso, a julgar pelos progranas de porcaria que as nossas TVs emitem, com anedoteiros verdadeiramente anedotas eles próprios e ordinários como nunca se viu, ainda para mais.

Estamos transformados num agrupamento de subsidio-dependentes. Infelizmente.

Então V. queria cá o FMI outra vez, como no tempo do Soares? A dar-nos ordens? Façam assim, façam assado, caso contrário não levam cheta. E no FMI a gente nem tem ordem para abrir o bico. Ao menos, na UE sempre podemos refilar.

Espero que a coisa passe. Mas vai demorar...

abraço

Ruben