quinta-feira, julho 07, 2005

474. Quem vai seguir-se?

Sim, quem vai seguir-se neste cortejo de horrores?

Bem, nós, como os franceses e os alemães, estaremos safos, com toda a certeza.

Os "apoiantes" destes simpáticos autores de actos tão belos de solidariedade humana que por cá pulularam sempre, livraram-nos de qualquer ameaça.

A cobardia p'ráfrentex é que salvará o Mundo...

Obrigado por isso.
...

5 comentários:

Ricardo disse...

Viva,

Não apoiar a intervenção no Iraque não é não combater o terrorismo. Os relatórios que foram apresentados na Comissão do 9/11 nos EUA foram claros ao referir uma relação conflituosa entra a Al Qaeda e o regime de Bagdad e a sublinharem que não havia ligação entre os dois (já nem falo das armas de destruição em massa).

Combater o terrorismo sim! Dentro do direito internacional, claro! Mas não desviar a luta ao terrorismo por causa da agenda pessoal de alguns líderes. Se tivesse sido feita uma intervenção no Iraque por questões de barbárie com a sua população estava e estou de acordo! Agora se quisessem combater realmente o terrorismo tinham ido ao Afeganistão (como foram) e à outra fonte provada de ligação com a Al Qaeda ou, pelo menos, de aceitação informal da sua presença, leia-se, a Arábia Saudita.

Concluir que nos divorciamos dessa luta e que os EUA ou a Inglaterra não é que é um pouco irreal. A Al Qaeda está a aproveitar o caos no Iraque para fazer desse país a sua bandeira quando antes nunca conseguiu ter lá presença. Veja-se o exemplo da Espanha (pós Aznar) e da Alemanha que reforçaram largamente os efectivos e apoio no Afeganistão mas se recusaram em embarcar num conflito que não tinha lógica no quadro do combate ao terrorismo!

Hoje é um dia triste para o mundo mas temos que aprender as lições do passado e combater o terrorismo duma forma lógica. Intervindo militarmente nos países que têm presença da Al Qaeda e que se recusam a colaborar e em criar condições dum melhor relacionamento com a comunidade muçulmana. Eu nem quero imaginar o que será aquela região no dia em que o petróleo deixe de ser prioritário. É preciso também reflectir sobre a infiltração dessa organização terrorista em África.

Abraço,

Ruvasa disse...

Viva, Ricardo!

Para encurtar razões, Chamberlain e outros falavam assim. Pior ainda, procediam assim.

Foi o que se viu. Quando a História nem para nos servir de exemplo serve...

Os tarados da História só tiveram/têm êxito até ao momento em que se lhes concederam/concedem todos os benefícios, a começar no da dúvida e a acabar no das próprias vidas de quem tanto deu.

Abraço

Ruben

Anónimo disse...

...dizem que a seguir, sserá a Rússia e a Dinamarca...e tb dizem que vão continuar a combater o terrorrismo...dizem...mas nunca há forma de combater eficazmente estes actos.

...logo á noite é que se vai saber qts mais mortos é que houve desta vez...
MAria João

Ricardo disse...

Ruben,

Não sei se me fiz entender. Considero a via militar indespensável para combater a falta de razão e sentido do terrorismo! Apoiei a intervenção no Afeganistão e outras que tenham que ser feitas quando a diplomacia falha. Não me peçam é para entender conflitos que têm outros objectivos que não a luta ao terrorismo como os próprios estudos americanos provam sem margem para dúvidas! Acrescento que o partido de Saddam tinha relações fracturantes com a posição da Al Qaeda e com o regime Taliban. Com isto não estou a demonstrar qualquer tipo de pena pela queda do regime mas o conflito só serviu para dispersar forças no combate ao terrorismo. Como explicas que todas as provas indicassem que era a Arábia Saudita que estava a apoiar as elites da Al Qaeda e tenha sido o Iraque o país visado pelos EUA? Como explicas que os actuais campos de treino da Al Qaeda estejam em países pobres de África e aí já não há interesse em intervir?

Abraço,

Ruvasa disse...

Viva, Maria João!

Corrijo, se me permites. Os países agora ameaçados são a Itália e a Dinamarca.

A França e a Alemanha é que não serão. Mas toda a gente sabe bem quem é o Chanceler alemão, de seu nome Shröedder. E toda a gente sabe ainda melhor quem é Mr. Jacques Chirac. Por isso, não é de causar qualquer tipo de admiração.

abraço

Ruben