Um amigo, António Alves, sempre atento a estas coisas, teve a amabilidade de enviar-me um quadro muito interessante.
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Porque se trata de algo que fala por si, dispenso-me de alinhar qualquer tipo de comentário.
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Eis o quadro:
Aeroportos em questão
320 hectares... | ...520 hectares |
Pistas
1 pista... | ...2 pistas |
Tráfego (2004)
12 milhões de passageiros... | ...10,7 milhões de passageiros |
Taxa de crescimento (ao ano)
7% a 8%... | ...4,5% |
Soluções para o aumento de capacidade
1 novo terminal com investimento de 191 milhões de euros, com capacidade para 20 milhões de passageiros/ano, continuando a 8 Km da cidade e só com 1 pista | 1 novo aeroporto com investimento de 3.000 a 5.000 milhões de euros, situado a 40Km da cidade. |
5 comentários:
que giro
esse nosso amigo também já mudou de opinião...
há 5/6 anos quando eu dizia isso ( fosse pra OTA fosse pra Rio Frio ) ia sendo comido vivo..
eu na altura já sabia o que era uma low cost..
é a vida ( filósofo A. Guterres )
A vida é uma completa mudança, caro Anonymous.
Não acha?
Eu próprio, confesso, que já mudei de opinião várias vezes. Não acerca deste assunto, mas de outros. É a dinâmica da vida.
abraço
Ruben
Viva,
Aeroportos não são a minha especialidade nem tão pouco pronuncio-me sobre a OTA porque ouço tanta informação contraditório que os meus parcos conhecimentos na matéria não permitem analisar.
Este é um dos casos que "rezo" para que se tome a decisão correcta e nada mais, porque nada mais sei. Mas há um ponto em relação à Portela que convém analisar. É dos raros exemplos dum aeroporto dentro da cidade (há outro na Holanda e bem sabemos o perigo que isso encerra) o que não permite, por exemplo, voos nocturnos. Só esse pormenor concentra ainda mais os voos em determinado período de tempo. E pode provocar, a prazo, o cancelamento da licença de aeroporto europeu por questões ambientais (que eu não acredito muito!). Depois, segundo julgo saber, já há uma média de quase 100 voos recusados diariamente por falta de capacidade (será verdade?).
Por isso já nem sei que diga sobre este assunto, caro blogamigo.
Abraço,
Viva, Ricardo!
Há mais aeroportos em condições bem piores.
Eu conheço bem o Schipoll (Amsterdam). Não tem havido problemas. No entanto, as pistas passam sobre uma autoestrada com o quíntuplo do movimento da 2ª circular.
Em Hong Khong é pior. Aterra-se e levanta-se entre arranha-céus. Também conheço.
Mais: Hong Khong é tão grande que tem... apenas... 4 pisos por onde andas por escadas e tapetes rolantes, até chegares ao metro que te levará até ao outro terminal, onde voltarás a subir quatro pisos por escadas e tapetes rolantes.
Ora, não tem sido o facto de estarem onde estão que tem impedido o tráfego, de um e outro, "n de n" vezes superior ao de Lisboa.
Até mesmo o aeroporto de Macau... Mas há mais, muito mais.
Eu nem quero meter-me nisso, porque a questão é tão bizantina que até confrange.
Então, amigo, quando se está e mais a família a cair de fome, dá-se prioridade a um bom naco de pão ou a uma voltinha no carrocel, para distrair a malta da fome que atormenta e indignifica?
Abraço
Ruben
Meu caro Ruben
Deve haver alguma confusão da parte de "annonimus" quanto à minha posição sobre a Ota, pois sempre acompanhei o Gen. Lemos Ferreira nalguns "foruns" e
conferências na defesa de Rio Frio ou de outras soluções mais ajustadas à nossa realidade económica/financeira. Mas a vida assim mesmo. Nem sempre o que
parece é.
Um abraço.
AAlves
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