sábado, julho 09, 2005

479. A vingança dos cafés

Os mais antigos de nós certamente que se recordam de, em tempos mais ou menos recuados, Lisboa – e muitas outras localidades do País – ter inúmeros cafés, centros de convívio, tertúlia dos portugueses.

Depois, outros valores vieram antepor-se e os coitados dos cafés, foram-se na voragem de tudo transformar em bancos ou suas agências e sucursais… houvesse ou não dinheiro para lá guardar.

Aconteceu em Lisboa, com cafés de grande nomeada, como o “Martinho”, junto do Teatro Nacional D. Maria e tantíssimos outros. Aconteceu em inúmeras outras localidades do País. Foi triste, foi mesmo desolador.

Pois bem, sabem que, pelo menos em Setúbal, os cafés estão a começar a vingar-se… e bem?

Acontece que estão a tomar conta do que antes eram agências de bancos.


A vida é uma nora ou não é? Alcatruz em cima, alcatruz em baixo…
...

1 comentário:

Ruvasa disse...

Há muito que "vivemos num deserto" para onde se fala mas ninguém nos
responde. Quantas vezes pedi que a Câmara evitasse o fecho dos cafés e a sua substituição por agências bancárias na Praça do Bocage.

Os nossos políticos são "moucos" e tendo olhos também não querem ver.
Mas mesmo depois de tanta asneira, ainda hoje se poderia remediar a situação, procurando-se dar alguma vida áquele local, tentando-se substituir a Agência do Montepio Geral junto ao edificio da CMS e o outro da CGD ali existente por
cafés ou sorvetaria, mais próprios de uma praça a necessitar pontos de
encontro e convívio.

Entretanto assobie-se a "Marcha dos Olhos d'água"...!

AAlves