sábado, julho 23, 2005

505. Foi há um ano

1ano.jpg Posted by Picasa

Não obstante, entre 01Novembro2004 e 19Janeiro2005,
e, depois, entre 21Janeiro e 07Fevereiro,
(3 meses no total, portanto)
ter estado interrompida a minha presença,
por outros afazeres urgentes,
a verdade é que este blog completa hoje o seu o primeiro aniversário.
...
Na verdade, foi a 23 de Julho de 2004 que tudo começou.
E começou com esta máxima que me é muito cara,
constituindo para mim questão de princípio:
O Homem é, antes de mais, determinado pela vontade.
...
Embora não tendo feito tudo quanto interiormente se propunha,
não têm sido regateados esforços no sentido de que o que se faz,
além da parte lúdica do processo,
tenha alguma utilidade.
Sem falsas modéstias, julga-se que tem tido.
...
Esperemos que vá melhorando,
a cada dia que passa,
no ano que vai entrar.
E nos seguintes.
...
Para todos quantos têm ajudado a erguer este "emprendimento",
com conselhos,
dicas,
apoio de rectaguarda,
críticas
ou comentários,
fica um grande abraço,
fraterno e solidário.
...
É isto.
...
Regressemos, agora, ao que interessa.
A luta por um país melhor!
...

9 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns por um ano de actividade a que espero se sigam muitos mais.
Para já... valeu a pena. Formação, informação e denúncia de casos que o merecem, tem sido uma constante, apesar do esforço que isso representa. E também não tem faltado alguns momentos de diversão e descontração. Muito se espera do futuro... Se mais não fosse, a participação no movimento "Cidadania em Acção", faz esperar muito de bom e justifica prosseguir. Continue, pois o País, que ainda conta com muita gente de boa vontade, merece que lutem por ele.

Anónimo disse...

Parabêns ao amigo Ruben !!

Continua sempre com essa garra
que a 'gente'já não ssbe viver na blogosfera sem Ti !

Conto contigo ;-)

Grande Abraço e um Beijinho
Maria João

Nota - hoje, 23 Julho, tb é a data de aniversário do meu paizinho...78 anos!!

Anónimo disse...

Corrijo:
não é na blogosfera que já não vivemos sem ti...é na Cidadania em acção, na tua luta lúcida de todos os dias, na vida no geral!
;-)))))
ProntoSSSS, mais beijinhos !
Maria João
A sulista, claro! ;-)

Ruvasa disse...

Obrigado, amigos, Sulista e Zé Fontinha!

É bom ter amigos destes. As coisas até parecem mais fáceis de realizar.

Para o teu pai, Maria João, um abraço meu de parabéns, ok?

Abraços para ambos

Ruben

Ricardo disse...

Viva Ruben,

Muitos parabéns e obrigado por este ano, que acompanhei desde muito cedo, de leituras agradáveis. Nem sempre estive de acordo mas isso é normal e saudável. O mundo seria muito aborrecido se todos pensássemos da mesma forma.

Como "prenda" deixo aqui a ligação a algo que escrevi noutros tempos:

http://filhodo25deabril.blogspot.com/2004/09/154-janelas-para-outras-opinies-3-o.html

Abraço,

Ruvasa disse...

Olá, Ricardo, meu mais antigo blogamigo!

Ainda me recordava de quase todas as palavras deste teu post e do meu comentário.

É daquelas coisas que, por mais "frios", "racionalistas" que nos afirmemos, se nos entrenham na alma e para sempre cá ficam.

Recordá-las foi a melhor prenda que alguém me podia ter oferecido neste aniversário.

Mais ainda, quando estamos metidos em empreendimentos justos e desinteressados, que muitos não percebem ou percebem adulteradamente e nos sentimos, por vezes, impotentes para prosseguir a caminhada.

Mas não. Parar, jamais! Quando se sabe que a razão é nossa, digam o que disserem, para a frente é o caminho. A verdade, como água cristalina há-de sobrepor-se à mentira, à hipocisia, à "sacripantice", venham elas de onde vierem, protagonize-as quem as protagonizar.

Abraço grande, Ricardo.

Ruben

Menina Marota disse...

Cheguei mesmo a tempo de dar os Parabéns!!
E, deixar-te uma pequena lembrança...

"Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?

Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.

Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.

Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita."

Poema de José Carlos Ary dos Santos,

com um abraço de Parabéns e, um bom fim de semana:)

Ruvasa disse...

Viva, Fernanda!

Dizes que é um privilégio. Sim, concordo. É mesmo um privilégio ter entrado na Blogosfera, poder dizer aquilo que em outros lados nem sequer seria ouvido - e nós falamos ou escrevemos para os outros, não para nós - e vermo-nos apreciados por gente como vós, que apenas conhecemos pela palavra ou pela arte, gente que nada nos deve, portanto é mais sincera no que a nosso respeito nos diz, por estar liberta das convenções sociais.

É certo que, por detrás do anonimato - ou do meio anonimato - se encontram muitas das piores características da alma humana. Mas, em contrapartida, também se encontram insuspeitadas e reconfortantes belezas que, pelo que disse atrás, pela não submissão a regras sociais, se manifestam de forma extraordinariamente mais sincera.

De qualquer modo, amiga, não exageres a meu respeito, ok? Há sempre o risco de nos desiludirmos.

Abraço igual para ti.

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Menina_marota!

Muito te agradeço a bela e "pequena" lembrança.

Embora com concepções de vida, políticas, bem diferentes, José Carlos Ary dos Santos foi sempre alvo do meu muito apreço pelo extraodinário Poeta que foi.

Mas não só por isso. Também porque era de um desassombro que só uma alma de Poeta rebelde consegue ser.

Dizem que os Poetas são, por natureza, rebeldes e até inconvenientes. Ainda bem que assim acontece.

A nossa "vidinha" precisa de constantes sobressaltos, choques, para que tudo não se torne demasiadamente pequeno e miserável.

É aí que os Arys se indispensáveis.

Estamos, nesta fase que atravessamos em Portugal, a bem precisar de meia dúzia deles.

Obrigado, Amiga, pelo que me deixaste, porque

Antes viver do que morrer no pasmo/
Do nada que nos surge e nos devora,/
Do monstro que inventámos e nos fita.

Abraço também.

Ruben