domingo, julho 24, 2005

507. Pequena reflexão

Há fascismos em que apenas um manda e todos são obrigados a obedecer.

Há fascismos - com fachada democrática - em que não apenas um mas não mais do que uma cinquentena, sempre a mesma, manda e se serve em vez de servir e todos os restantes, iludidos, obedecem e vão alegremente vendo a banda passar.

A banda que lhes ensurdece os ouvidos e embota a capacidade de inteligir.


Há fascismos.
...

5 comentários:

Anónimo disse...

Grande música amigo Ruben ;-)

...estes 'fascismos' com
'fachadas democráticas' são de facto, um grande
quebra-cabeças...cabe a todos os que queiram acabar com isso, fazerem todos os dias, algo, para acabar com essa situação!
e embora seja uma 'luta sem quartel', eu nunca me vou 'render' ;-)

Beijinho
Maria João

Anónimo disse...

Acreditei um dia noutros 'ismos'
Acreditei um dia no Homem Novo
Acreditei...
//(~_~)\\ um beijo da Titas

Ruvasa disse...

Viva, Sulista!

Agora, a música que lá está é já outra. Folclore. Temos que ir mudando, para não cansar muitos.

Quanto aos fascismos e à fachadas democráticas, ainda um dia hei-de falar, numa outra vertente, a que efectivamente "manda" em Portugal e nos Portugueses, sem se ter submetido a qualquer veridicto popular.

Beijinho

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Titas!

Acontece mais ou menos a todos nós, acreditarmos em coisas que, mais tarde, verificamos serem logros. A vida é mesmo assim.

Não vejo nisso qualquer problema. O problema surge apenas quando, verificado o ludíbrio, nele nos deixamos continuar. Aí, sim, o caso é grave.

Beijo igual

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Marco!

E o acrescento veio mesmo a propósito.

Na verdade, o que, a nível de ensino, se está a criar em Portugal, é uma geração de demitidos do pensamento. Gente que não sabe pensar, que nunca foi ensinada a pensar, que entende que pensar é uma trabalheira que não vale a pena.

E o que nos revolve as entranhas é que essa demissão, esse admitir que há certas coisas que "são apenas para quem lá está (no centro do Poder, claro), que é quem sabe, já que a nossa política é o futebol ou as gajas ou os gajos ou as discotecas ou a praia", julgávamos nós que era coisa do passado, da II República, do Estado-Novo.

Verifica-se agora, que actualmente certas teorias idiotas estão mais actuantes do que nunca.

É contra isso que no "Cidadania em Acção" nos rebelamos. Não nos calaremos, haja o que houver. Precisamos, no entanto, de que as pessoas colaborem no acordar de consciências.

Temos fé de que sim, isso acontecerá.

Abraço

Alexandre