- Gaita! Já estou como o Garfiar, só me apetece. Ler o blog do semelhante tal é pior do que cuspir na sopa e bater na entrevadinha da avó... Chiça! Um tipo até fica mais (a)bru(p)to do que já é, porra!
Mas é verdade que o tal e coisa tem uma audiência do camandro.
E o mais curioso é que essa audiência, deslumbrada do catano!, ainda por cima, é quem lhe faz o blog, já que o bacano só escreve para bater em quem e em que não deve, limitando-se, quanto ao resto, aos copy/paste, sem uma originalidade, um trabalho seu, e a fazer a intendência, quiçá por lhe faltarem balls para abrir o blog aos comentaristas. Tudo tem que passar pelo lápis azul do "exame prévio", que, contrariamente ao que se pensa, não acabou com o 25 Abril. Lembranças de outros carnavais? Chi lo sa?
E, com wiseguyism canecense (sem ofensa para as gentes de Caneças, lavadeiras ou não...), apresenta alguns textos e comentários - mas só após a delicada triagem, depois de extirpados do que não lhe vai de feição - o que dá a alguns ingénuos de boa vontade, a ilusão de que estão perante o cúmulo do open mind, companhia, pois, muito recomendável, in como o caraças.
Mas tem sucesso. Em Portugal, tem sucesso... Em Portugal... É assim.
Por mim, tenho vindo a evidenciar as falhas do grande moralizador das massas... que deveria moralizar em causa própria, antes de mais. Não vou parar.
......
sexta-feira, maio 06, 2005
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1 comentário:
Viva, Patrick!
Claro que o critério é do semelhante tal, mas o facto não implica - para desgosto dele, evidentemente... - que não possa ser criticado.
Mais ainda do que se se tratasse de simples cidadão comum - o chamado vulgar de Lineu. É que o dito cujo tem obrigações especiais. Já pelo estatuto - que conquistou ou lhe foi dado sem mais aquelas, o que no caso vertente nem interessa -, já pela circunstância de se tratar do maior democrato-moralista da nossa praça, sempre tão lesto a "moralizar tudo e todos", sem, quando menos, se dar ao pequeno incómodo de não se limitar a ver o argueiro no olho do vizinho, mas também a tranca no próprio.
E, agora o apogeu final. Que vai surpreendê-lo talvez muito, sabendo V. e quem me lê que sou social-democrata inscrito e convicto, embora não invisual nem autista.
Talvez seja certo que estejamos a falar do grande lançador dos portugueses na blogosfera - o grande educador do povo, das massas sem letras. Até pode ser que sim.
No entanto, o primeiro e grande impulsionador da internet em Portugal, designadamente a nível político, mas não só a esse nível, com vasta obra concretizada e mesmo publicada e de utilidade, não fútil como a do semelhante tal, é José Magalhães do PS. Digo-lho eu que estava lá e vi, do facto dando fé. Ainda o dito cujo provavelmente pensava que a internet seria uma batata mal cozida e ignorava para que servia, já Magalhães ditava leis no assunto. A José Magalhães se deve muito, mas mesmo muito, do que a Internet é hoje em Portugal.
O semelhante tal apenas lhe foi na peugada, anos depois, com receio de perder a passada.
Julgo ser insuspeito na matéria por várias razões, de que avultam o facto já dito de que José Maglhães e eu estamos em campos opostos na política - não é mesmo político que me sensibilize de modo particular, muito pelo contrário, acho-o irritante e pouco concretizador, somente o vendo ser batido nesta vertente pelo tal e coisa - e, finalmente, porque eu andava por lá, quando dos factos.
Não acho que algo de muito valoroso se lhe deva. Mas a José Magalhães, sim. Estou a falar dos anos de 1994 a 2000.
A César o que é de César e aos cultivadores de critérios de oportunidade o que deles não é.
Quando o sobredito tiver comportamento à altura das circunstâncias, receberá daqui retribuição em conformidade. Até porque não estou à espera dos favores de S.Exa para que me divulgue na blogosfera. Prefiro ser eu a divulgá-lo a ele...
Sou macaco velho e já vi muitas coisas.
Um abraço igual para si, Patrick.
Ruben
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