Lúcido como de hábito, apontava-me ontem um amigo a diferença e a semelhança entre a ditadura que tivemos até 24 de Abril de 1974 e a democracia que hoje vivemos:
São elas, a diferença e a semelhança:
Enquanto na desconfortável ditadura estávamos impedidos de dizer de nossa justiça em praça pública, pelo que ninguém ligava a mínima importância ao que pensávamos e queríamos,
nesta confortante democracia, podemos, na mesma praça pública, gritar à vontade as razões que nos trazem furiosos com a politiquice que por aí grassa, que ninguém liga a mínima importância ao que pensamos e queremos.
Grande António Alves!
quarta-feira, maio 25, 2005
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6 comentários:
É a Ditadura do Capitalismo
actualizada ao Séc.XXI...os "Grandes" voltaram todos aos seus "postos de trabalho" e a raia miúda lixou-se toda, outra vez! ...e o pior, é que a raia, ainda os defende!!!
Irra para a Raia!
Sinón, hoje fiquei (horas), sem palavras perante o teu elogio...para alêm do facto de que me "topaste" à légua...és impressionante!!!
Assim, pelo grande bem-estar que me trouxeste, te agradeço e te dedico os "bonecos" que hoje publiquei no bloguito, pq é o melhor que eu sei fazer!
Outro Abraço
Ah, e a Luta Continua! SEMPRE!!!
Maria João Lopes
Também não era caso para tanto... Ou era?
abraço grande.
Ruben
Não sejas modesto, foste mt simpático e eu fiquei contente com isso, ponto final, parágrafo. :-)
Pois então é pena não poderes ver os meus desenhos...fica para quando tiveres isso dos "plug-ins"
resolvidos...
Até breve,
Maria João Lopes
Ok! Vamos lá a ver se consigo resolver o problema.
Ruben
Meu caro Ruben
Continuas a ser um cidadão exemplar e aguerrido, dando à estampa uma inteligência pouco vulgar nos tempos que correm.
Bem hajas!
Cada vez me sinto mais inconformado com a maneira pouco sincera como os políticos tratam este Bom Povo. E pergunto-me? Mas porquê? Que mal faz este povo de brandos costumes aos políticos, para que eles lhe liguem tão pouca importância?
Porque não lhes falam verdade? Porque o tratam tão mal? Só pode ser por pura maldade.
Outra explicação não encontro. Será que só um pequeno número de funcionários são os culpados de tudo de mau que sucede neste País?
Então os Institutos e Fundações que foram criados em duplicação dos serviços de estado existentes, com ordenados chorudos e de utilidade duvidosa, não são para acabar?
Então o número de assessores, tanto no governo central como nas autarquias, não pesam no orçamento?
Então o número de viaturas afectas a cada sector não pesam no orçamento?
Então as mudanças de nomes dos vários ministérios não pesam no orçamento?
Então a duração das obras públicas para além do tempo quantificado e os trabalhos a mais não pesam no orçamento?
Quando começamos a ser rigorosos e a ter auditorias a cada projecto e a cada obra?
Bom, vou acabar por hoje, pois o rol é infindável.
Um abraço e boas criticas.
A.Alves
Viva, António Alves!
Vamos fazendo o que se pode. Ou seja, barafustar e apontá-los a dedo, sejam do partidos nossos adversários, sejam do nosso próprio (por sinal, pelo que me toca, exijo bem mais dos políticos do meu partido do que dos dos outros).
E vamos criticando enquanto for possível.
Aliás, deixa-me mais descansado que o server deste blog (...e dos outros) se situe na Califórnia. Se estivesse na Costa da Caparica, estávamos feitos ao bife... Há muito que, por "razões técnicas", este e antes dele muitos outros teriam sido despachados.
Sempre em cima deles é que é. Salvo seja, claro!...
abraço
Ruben
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